terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tardo mas não falho - Gripe

Poxa vida, tantas coisas para contar e vou falar num momento não tão bom: o trio tá gripado outra vez (a última foi há 2 meses atrás...).

Semana passada substituí uma colega na clínica e há uns 15 dias voltei a atender uma antiga paciente domiciliar, por isso a razão do meu sumiço. O trio esteve bem até então, muitas farras e novidades.

Natália beijoqueira da turma, beija todos, principalmente quando quer ganhar alguma coisa. Se eu brigo com ela, ou se ela faz algo que sabe não ser certo, ela nos olha soltando beijinhos. Pode um negócio desses. aiai, essa vai deixar mesmo o pai de cabelo branco.

Ela também já fala vovó e vovô e Rodrigo começou ontem a bocejar as mesmas palavras.

Eu falei da intimidade de Rodrigo com os cachorros? Pois é, nem o tamanho o intimida, ele agarra mesmo! as meninas querem ver de longe e a Luisa não quer nem pensar neles enconstando nela que bate o desespero!

Rodrigo está um dançarino de mão cheia, não pode cair uma panela no chão e ele tá no sacode. Eram tantas novidades, mas passou o momento e eu não consigo mais lembrar.

Hoje eles estão gripados, mas daquelas gripe que vem com tudo: começou ontem e a madrugada foi uma festa. Ninguém dormia direito com os entupimentos e acabamos acampando no quartinho de brinquedo, mãe, pai, trio e travesseiros. Hoje já comecei com o descongestionante, rezando para acabar logo. Primeiro para acabar com a agonia deles, depois para eu ficar tranquila semana que vem. Está tudo marcado para mamãe e papai passar a segunda feira num Resort aqui pertinho à base de praia e piscina (à dois) para comemorarmos nosso aniversário de casamento, mas se eles piorarem não vai dar né?

Vamos torcer para tudo dar certo. Xô gripe!!!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Telefonando


Desde Junho que eles começaram a "atender" o telefone por aqui. Não podia tocar o celular, ou o telefone mesmo e eles colocavam a mão na orelha e diziam: "ah?" Começou com Luisa, mas os outros dois logo deram continuidade.

A dinda Analú deu um telefone que toca, vibra e é todo colorido então, aí é que eles colocavam na orelha mesmo. Eu achava bonitinho como ela colocava certinho! Até que o telefone de brinquedo passou a não interessar mais. Eles só queriam meu celular. Parece que sabiam que aquele não funcionava! Esse ano eu devo ter perdido uns 3 celulares para as babas (baba de babar mesmo). Pifaram vários e o último, Rodrigo arrancou umas teclas com os dentes. Fração de segundos, eu deixo o celular em algum lugar e acho faltando um pedaço.
Mas não é sobre isso a postagem. Hoje queria falar que de fato, a turminha entende que o telefone é um meio de comunicação. Eu sempre que atendia o telefone, se não fosse algo importante, se fosse meu pai, ou Roberto, ou minhas tias, eu colocava no viva-voz e pedia que eles falassem com as crianças pois elas me viam falando no telefone e queria que elas entendessem e participassem. Mas hoje foi especial. Papai está viajando desde ontem a trabalho e só volta amanhã. Eles não sabem o que é viajar e nem sofrem com esta ausência ainda, mas é claro que eles sentem falta de algo que eles não conseguem definir ainda. Tanto que há meses eles não acordam de noite e acordam às 8 de manhã e esta noite, que o pai não os colocou para dormir e não esteve aqui o dia todo, eles acordaram bastante e as 6 da manhã já estavam os três acordados.

Roberto me ligou às 7 e eu pedi que falasse com todos. Natália ficou numa euforia e até bateu palma. Rodrigo ficou tirando telefone do ouvido e Luisa tinha dormido novamente. As 18 papai ligou de novo, era hora do jantar e todos estavam comendo. Pedi que falasse com cada um novamente e dessa vez Luisa respondeu com o dialeto dela, apontou a barriga em resposta à pergunta do pai, ficou felizona e quando eu tirei o telefone do ouvido me pediu novamente. Natália ouviu atentamente ao pai, mostrou a barriga e deu tchau para o "telefone" e Rodrigo prestou muita atenção para o que o pai falava.


Mais tarde, quando eu citei o pai em outra conversa, Luisa apontou o telefone, pedindo para colocar no ouvido dela. Ela já entendeu que dessa forma ela achava o pai dela que não estava ali presente. Fiquei super feliz. Boba mesmo, coisa de mãe, mãe com saudade então é ainda mais besta e fiquei emocionada. Se pudesse eu passava a noite toda falando com Roberto e deixando que eles escutassem sua voz... Mas é melhor não, isso aumentou minha saudade e talvez chame atenção para a ausência do pai... Mas é isso, meus bebês estão crescendo, se comunicando e aprendendo...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Rodrigo e seu primeiro dia "Fora"


Antes de saber que eu teria trigêmeos, sempre dizia a Roberto que eu não queria criar meu filho na barra da minha saia. Para ele não ficar tão dependente e se privar de coisas por minha causa. Vai que eu trabalhasse muito e não pudesse levá-lo sempre para passear? Ou sabe lá, queria estar preparada para qualquer circunstância foram do comum e tem criança que sofre mesmo com a separação. Então se já é difícil para a mãe sair, imagina sabendo que o filho não ficará bem? Quero que eles sejam "descolados". Rsrs



Com o fato de serem três dificultou um pouco mais este plano, pois é difícil para eles também "se separarem entre si". E não é que todo lugar que posso deixar os três e me ausentar tranquila. As pessoas que não vivem isso no dia a dia pode não saber controlar a situação. rsrsrsrs



Mas de qualquer forma, sou "cuca fresca" e gosto de experimentar. Nosso primeiro experimento foi sem planejar e deu certo. Sábado passado, dia 30 de outubro, meu computador deu pane e eu e Roberto íamos levá-lo para meu primo dar uma olhada. Aí Rodrigo era o único acordado e eu sugeri levá-lo conosco, afinal todos querem sempre vê-los e perguntam sempre. Mas Roberto lembrou que íamos ao estádio assistir o Vasco aqui na Bahia (não vamos comentar sobre o jogo) e que talvez não desse tempo de consertar o computador, trazer Rodrigo de volta e depois ir para o estádio...



Então eu falei: se não der tempo, minha tia leva ele. Tenho certeza que ela não vai se importar. De qualquer forma, fiz uma mala pra ele com tudo que eventualmente pudesse precisar pois sabia que eles não iam querer devolvê-lo tão cedo. E combinamos os seguinte: ele ficaria lá o quanto fosse bom para todos. Se ele chorasse, o levariam embora de volta para as babás e suas irmãs.



Quem disse que ele chorou? Com Tia Sônia, Tio Alcino, Primas Elaine e Camila (fazendo vontades) e os primos Alcino e Pedro, além de muitos brinquedos de Pedro e o Discovery Kids ele ia sentir minha falta? Eu fui quem senti o primeiro frio na barriga. Não por falta de confiança, pois sabia que tinha gente de sobra para cuidar dele e experiência de sobra também, mas quem é mãe sabe que é estranho. Mas respirei fundo e fui embora. Liguei depois pra saber, tava tudo bem, fui ver meu jogo em paz.



Deixei ele lá uma hora da tarde, minha tia levou ele de volta quatro da tarde porque ela ia sair, mas a babá garantiu que ele chegou sorridente e saltitante. rsrsrs Esse meu filho tão independente... Fico orgulhosa de nós e sei que agora, qualquer necessidade, tenho onde deixar e sei que ele se sente bem. É assim que tem que ser. Dessa forma acredito que eles crescem com mais oportunidades, se divertem mais, se permitem mais, temem menos. E seguimos com o desenvolvimento... Será que as meninas ficam? Vamos ver. Vou observar com quem elas se identificam mais e vou deixando aos poucos. Elas são mais "apegadas" à minha presença, mas vou descobrir quando tiver outra oportunidade.



Obrigada à Família Lago que cuidou do meu tesourinho com tanto carinho para mim!!!