quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ENTRE TAPAS E BEIJOS

Rodrigo abraçando Natália no shopping

Rodrigo abraçando Luisa

Natália fazendo carinho no irmão logo ao acordar


Essas crianças aqui estão uma graça! Meninas, que arte ser mãe de múltiplos. Ou de mais de um filho, pois isso acontece com mães que tem filhos com pouco intervalo de tempo também.

Primeiro que a bateria deles é ALCALINA DURASEMPRE AUTOMATICAMENTE RECARREGÁVEL. KKK Estão o dia em constante atividade. Eu fiz um quartinho de brinquedo pra eles que não falta nada, mas logo que fizeram 1 ano ele se tornou insuficiente. Daí eles passaram a explorar a sala, logo tive de liberar a varanda (a casa é toda cercada de varanda, mas tem um batente, então, da varanda eles não saíam) pois é não saíam, pois agora descem e sobem o batente quando querem e vão pra frente, vão pro fundo, já tiramos Rodrigo do meio dos cachorros no fundo, já pegamos Rodrigo descendo a rampa da garagem (e é cimentada, se sair rolando, chega lá embaixo todo esfolado), já pegamos Rodrigo no porta de sair (sendo que para chegar lá é necessário descer 8 degraus de escada, que a princípio não tem apoio). Só tirando uma foto para me fazer entender.

Perceberam que só falei de Rodrigo né? Meu filho: quando você crescer, souber ler e vir esta postagem quero que saiba de TE AMO DEMAIS e até sua traquinagem está incluída nesse amor, mas você tá DEMAIS. Rapaz, o que é isso? Criar filho HOMEM requer um manual especial.

Ele é curioso, hábil, esperto, ágil, na sala mexe em tudo em segundos, já subiu no rack, no puff quadrado, um dia desses colocamos o microondas no chão pois estava quebrado e quando demos às costas, lá estava ele emcima, aperta o botão do fogão, gira o botão de ligar, sobe as escadas todas da casa se deixarmos em um curto espaço de tempo, liga o ventilador portátil, desliga a tomada da tv, puxou o laptop que tava emcima da mesa e jogou mesa abaixo, entre tantas outras peripécias que nem me lembro mais. Sei que meninas também fazem esse tipo de coisa, aqui as minha sabem fazer essas coisas também, mas são mais calmas, só fazem mesmo quando há espaço. Se permitirmos ou deixarmos à tôa mesmo. Para elas, requer tempo. Ele não. Ele age imediatamente ao ser "solto". kkk

Sem falar na cara de safado. É indescritível a cara que ele faz, parece que tá pensando o que vai aprontar quando tiver oportunidade. É o próprio Cebolinha do Mauricio de Souza bolando um plano infalível contra Mônica.

Sim, mas acabei mudando de assunto, voltando aos tapas e beijos, eles são engraçadíssimos. Estão se descobrindo. Quando se vêem é uma alegria só: e pegam, se abraçam, se beijam, fazem carinho e assim vai. As vezes não é preciso nem o minuto seguinte para estarem se atracando, se arranhando, puxando o cabelo e mordendo. Cada um usa a arma que tem. Sem falar em Objetos Voadores! O que tá na mão vai direto na cabeça do outro! Pense na confusão.

Eu não sou de me desesperar, mas brigo, chamo atenção, separo, as vezes canso, mas também as vezes dá vontade de rir dessa situação toda. Tem horas que resolvo me misturar, virar um deles, rapaz, saio suada, descabelada, arranhada e roxa! Hahaha É que comigo parece que eles sabem que eu aguento mais e até o carinho é mais bruto! Sem falar que os três me atacam de vez! As vezes eu me encolho, escondo o rosto entre as mãos e coloco a cabeça pra baixo, meio que entre as pernas. Eles acham o máximo que eu estou me escondendo. E querem me levantar a qualquer custo. Aí um tenta puxar minha cabeça por trás, a outra tenta empurrar pela frente e Rodrigo safadão, não quer saber de nada e pula emcima de mim mesmo, se joga, faz montinho... eu sou literalmente atropelada. MAS ADORO! Gente dou muita risada. E GRITO com eles, pulo com eles, meu marido diz que as vezes pareço maluca. Mas é muito gostoso ver eles se abraçando, se beijando e mais uma vez Rodrigo se destaca, ele abraça as meninas com tanta vontade que quase “carrega” elas, quando não caem os dois no chão de tanto abraço que ele cruza o braços em volta delas e não solta mais.

Daí um deles enche o saco e mete a mão, o amor virou briga e passa para os TAPAS, mas gente, eu perco meu tempo brigando com quem bateu e o apanhado no minuto seguinte está caindo na gargalhada, piscando pro outro e soltando beijos como se nada tivesse acontecido. Por isso o título ENTRE TAPAS E BEIJOS. É igual briga de marido e mulher: não devemos meter a colher. Eles que são gêmeos que se entendam! kkk

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"Ela só quer, só pensa em Passear..."

Há quem chame de coragem, outros chamam de maluquice, seja como for, eu encaro meus desafios como uma eterna aventura.

Todo fim de semana eu e meu marido levamos o trio para passear, isso é desde sempre, porém, por mais que nossa casa seja grande, os brinquedos diversos e eles múltiplos, percebemos a neceessidade deles em explorar um mundo novo, gastar energia, interagir com terceiros (na verdade quartos, quintos e por aí vai).

Eles andavam muito reclamões, facilmente "aborrecíveis" e brigando mais que o normal. Minha solução: R U A. Simples assim, sem arrumações, preparativos e planejamentos. Pequenos trechos, saídas rápidas, só pra variar.

Passeios curtos, mas fora de casa. Exemplo: Dia sim, dia não compro legumes num hortifruti perto de casa, mas longe o suficiente pra ir de carro. Levo um, dois (os que estiverem acordados) e um dia levei até os três. Só não consegui escolher muito os legumes, mas fiz as compras e eles se distraíram colocando e tirando limão do saco.

Outro dia não quis fazer almoço, fui num restaurante também aqui perto, restaurante de rua, levo minhas vasilhas e trago a comida pra casa. Ela já me conhece e faz o que gosto. Um dia levei os três comigo. ENGRAÇADÃO. kkk

Problema foi que Rodrigo começou a dar escândalo quando voltava para casa. E então meu objetivo ia por água abaixo: ele se estressava mais. Desisti de levá-los para passeios curtos. Ele gosta de demorar na rua. Vai me dar trabalho quando crescer.

Um dia desses ele dormiu 10h, eu previa 1 hora de cochilo aproximadamente, deixei a Ana arrumando a casa e arrumei as duas e levei comigo para a padaria e depois num pet shop comprar a ração dos cães. Elas se comportam muito bem na rua e nesse dia foi ótimo pois fomos e voltamos e Rodrigo ainda dormia. Nem viu que a gente saiu e eu não senti remorso.

A mais nova aventura foi ontem. kkk Não duvido nada se nós aparecermos por aí estampada em alguma capa de jornal. Imagino o que as pessoas não devem ter falado. Engraçado e triste julgar sem conhecer o contexto, mas quer saber? Tô nem ligando e quando ligo, não esquento! kkk

Ontem eu tinha de buscar minha sogra, sogro e tia Di no aeroporto 12h. Pensei e tive a brilhante idéia de levar os três. Aeroporto parece shopping, eles iam se amarrar, faríamos uma surpresa para os avós e ainda almoçaríamos por lá.

O único empecilho é que não poderia levar as babás senão não teria espaço para os avós que iríamos buscar. Decidir ir só. Tenho feito isso com frequência e eles se comportam bem na rua. Antes de sair do carro eu falo duramente: "NA RUA É DE MÃO DADA!". Basta isso e eles sossegam. Estacionei em vaga preferencial para idoso e avisei ao pessoal do aeroporto que eu estava só com três crianças e ainda estaria pegando três idosos no aeroporto, por isso estava usando a vaga. Então o carro ficou próximo à entrada do aeroporto. Tirei um por um e dei a mão aos três. Dois em uma mão e outro na outra. Andamos a passos de tartaruga, mas fomos felizes.

Percebi pescoços nos acompanhando, mãos em frente à bocas naquele gesto de cochicho, quando não ouvia mesmo os comentários abertamente: "será que são irmãos?", "são trigêmeos", "não, tem um menino", "ela deve estar vindo buscar o pai", "não sei como ela não enlouqueceu ainda". kkk De repente eu já enlouqueci só por estar ali, quem sabe? Fato é que me divirto com as especulações. Acho que é por isso que levo numa boa e ainda não enlouqueci. Porque não me desespero, porque curto cada momento de meus filhos e fecho os olhos para o trabalho, pois a alegria que eles me proporcionam compensam qualquer trabalho que possam dar. Mas nem todo mundo leva a vida na esportiva e transformam um buraco na estrada em uma barreira instransponível ao invés de fazer uma curva e trilhar um novo caminho além da linha reta... Sinto muito por esses.

Resumo da ópera: Cheguei cedo no aeroporto e mudei meus planos para não esperar muito e entediar as crianças. Subi com eles para a praça de alimentação, pedi a comida deles, dei comida a eles e exatamente quando terminamos, foi a hora que os avós chegariam. Descemos sem pressa para o setor de desembarque, fui para um canto perto de uma parede, pois tava muito cheio e assim limitaria um pouco os cantos para eles correrem e eu não dar conta. Eles acharam uma criança pra brincar e ficaram correndo em círculo os quatro numa felicidade só! Os avós chegaram, fomos para casa, deixamos eles lá, já dormindo, e fomos almoçar só os adultos: final da história: voltamos para casa inteiros, contentes e satisfeitos, fizemos a surpresa para os avós, eles gastaram energia e ao chegarem em casa dormiram de 13 às 15, só acordando para o lanche.

O bom é que no final minhas maluquices dão certo. E eu continuo minha teoria e estilo de vida: " Ela só quer, só pensa em passear".

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Farra no Habibs




Apenas para dar uma pincelada nas últimas notícias, o trio está bem, aprontando horrores! Ameaçaram gripar, mas Graças a Deus não passou de um resfriado, as meninas apresentaram apenas coriza e espirros, que durou apenas dois dias e Rodrigo, sempre se abate mais com resfriados, ainda tem resquício de coriza e percebemos que tá com o peito chiando de catarro, mas nada que o impeça de traquinar.

Tirando isso, nosso fim de semana foi como os demais, no domingo saímos para almoçar como de costume, a turminha tá comendo muito bem, graças a Deus também.

A novidade desse fim de semana foi que eu e o pai, com fogo de sair e também para tirar eles de casa, pois eles também ficam estressados quando estão contidos, resolvemos fazer um lanche fora de noite. Optamos pelo Habibs pois tem um a menos de 2km daqui de casa, bem pertinho mesmo. Eu vi que eles estavam dando o Zé Colméia de brinde e fui lá pegar o nosso. rsrs (que, diga-se de passagem, esquecemos no habibs, pois Rodrigo jogou no chão, ninguém pegou e ficou por lá mesmo).

Mas coisa não foi isso, no kit infantil vem suco de laranja da fruta, Natália bebeu uma mamadeira e meia e Luisa uma mamadeira inteira. Rodrigo preferiu sua água mesmo. Sem falar numa batatinha ou outra que eles acabaram mordiscando. Ah, vai, nunca comem besteira, uma batatinha só não fará mal! Mas brincadeiras a parte, eles nem comem mesmo. Pegam uma grandona e ficam ali remoendo a noite toda tomando o suquinho.

Brincaram com os brindes, que foram dois e no final levei eles para o parquinho que tem lá mesmo no Habibs. Meninas, nem conto! Que farra. Eu suei correndo atrás dos três no parquinho e voltamos os 5 (papai, mamãe e trio) imundos! Sujos mesmo. Preto e cheio de areia ou sei lá se era poeira. Coisa é que voltamos para casa 21:10, caímos os 5 no chuveiro, praticamente um banho coletivo. Pai jogava um embaixo d'água, limpava e eu pegava, enxugava e colocava fralda, um, dois, três, depois mamães e depois papai.

Pronto, acabada sessão banheiro, fomos para a última mamadeira do dia, que foi reduzida para as meninas, pois após tomarem quase 200 ml de suco não caberia mais muito leite. E cama! 22h estavam os três na cama, cansadões que só acordaram no dia seguinte 7h da manhã! aÊeee Pra que melhor?

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Fim de SemanÃO - Parte II



Eu fiquei de postar sobre a festa que fomos no sábado. Além da festa específica, vou voltar um pouquinho no tempo para aproveitar e lembrar o comportamento dos meus três quando na presença de muitas pessoas diferentes.


Achei interessante e relevante tocar nesse assunto por ter percebido tamanha mudança de comportamento deles frente a situações inusitadas. Sempre desejei ter filhos “despachados” e jurei que não iria mimar crianças pois não queria podar sua criatividade e liberdade. Decidi que criaria meus filhos sem frescura e assim o faço. Saio desde sempre com eles principalmente para restaurantes e shoppings por serem lugares comuns à nossa rotina de antes e faz parte da nossa hora de lazer. Também em 1 ano e 3 meses de vida já viajei com eles 3 vezes para o Rio de Janeiro, afinal toda a família paterna está lá. Nunca fui de criar dificuldades e deixar de viver por causa deles. Optei por viver COM eles.


Porém talvez eles saiam bem menos que crianças únicas, pois saímos com bastante freqüência nos finais de semana, quando o pai está presente. Nunca fui de sair muito sozinha com os três. Apenas para o pediatra, para dar vacina, para tirar foto com papai Noel no primeiro ano, que eu escolhi ir num dia de semana à tarde cedinho, por ser mais tranqüilo e, com isso, não podia ter o pai presente. Mas minhas duas acompanhantes “nossa de cada dia” vão sempre comigo. Então apesar de eu não ter frescura e encarar os desafios, bem ou mal, eles acabam saindo menos e sendo diferente do que criar filhos únicos ou um de cada vez.


Também sempre morei em lugares tranquilíssimos, primeiro na beira da praia onde só ouvíamos o mar à noite e nada de dia. No condomímio não haviam crianças e o único barulho que eles escutavam eram deles mesmo. Perto de eles completarem 5 meses, mudei para uma casa maior, num lugar mais reservado, e dessa vez nem o barulho do mar escutamos. Nada mesmo. Após um ano morando aqui é que fui conhecer um vizinho e sua esposa. E mais uma vez nada de crianças. Zoada zero. Isso fez com que eles se acostumassem com o silêncio e uma rotina caseira. Acordava, comia, brincava, via desenho, tomava banho, almoçava, cochilava, acordava, brincava mais um pouco, lanchava, mais um desenhosinho, banho para resfrescar, janta, mamãe e papai juntos com eles para brincar até a hora de mamar e dormir. Essa rotina só mudava nos fins de semana, mas ainda assim, para shoppings e restaurantes e eu respeitava o horário do sono deles e só saía depois que eles acordavam, para que eles saíssem dispostos.


Isso gerou um estranhamento por parte deles a aglomeração de pessoas e zoadas. Lembro de umas experiências meio “traumatizantes” por conta disso. Na comemoração de três meses deles foi uma multidão lá pra casa, fiz doces, salgados e bolo, chamei familiares e amigos. Não consegui ver ninguém. Passei a noite no andar de cima tentando acalmar as meninas que choraram o tempo todo até que a última pessoa foi embora e elas conseguiram dormir. Tivemos o aniversário da amiguinha Pietra, o primeiro aninho dela e os meus estavam com 5 meses, Luisa chorou da hora que chegou até a hora de ir embora. Fiquei menos de uma hora no aniversário. O batizado, aos 6 meses e meio foi a mesma coisa. Dessa vez fiz de dia, as babás estavam conosco e a casa era enorme, mas não adiantou. Eles comeram fora de hora, dormiram fora de hora, viram um monte de estranhos e mais chororô. Foi assim aos 9 meses em festa que minha sogra fez no Rio de Janeiro para a família carioca e menos um pouco no primeiro ano que eles choraram menos, mas também não ficaram muito à vontade. Depois disso demos uma pausa nas multidões. Além deles se estressarem muito, nos cansa muito também.


Esse ano fui avisada da festa de Pietra com quase 2 meses de antecedência e fiz disso um acontecimento. Esperei ansiosa como se a festa fosse minha. Queria muito levá-los numa festa infantil agora. Agora que andam, brincam e interagem com os outros. Não podia permitir que o meu cansaço privasse eles de desenvolverem o lado social. Até porque eu já sou sociável demais. Rsrsrsrsrs Talvez eu devesse ter estudado relações públicas.


Enfim chegou o dia da festa. Seria à noite, mais um agravante, pois de dia tínhamos duas ajudantes e de noite nenhuma. Seríamos dois adultos para três “pintões”. Kkk Isso significaria passar da hora habitual de dormir, fugir da rotina, ai meu Deus, o reveillón foi bom, será que se comportariam assim também¿ Vamos ver.


Chegamos lá e não deu outra: Colocamos os três no chão, que a princípio ficaram parados olhando para tudo. Esse estado de transe durou bastante tempo e o primeiro a tomar iniciativa de desbravar aquele lugar foi o Rodrigo. Disparou, se infiltrou no meio das outras crianças que participavam da recreação infantil da festa e lá estacionou. Olhava para um, para outro, passava a mão do cabelo da vizinha, depois da outra, foi mexer na decoração da festa (que estava linda por sinal) e ficou à vontade.


As meninas continuaram em pé, observando, sem choros, mas também não se distanciaram de mim. Aí eu sentei no chão, onde estava acontecendo a recreação, literalmente no meio das crianças para incentivar elas a sentarem também. Deu certo. Com isso lá estava eu brincando de “o cacique mandou”, “vivo morto” entre outras que nem lembro. Kkk Em pouco tempo Luisa estava descobrindo as outras crianças, os enfeites coloridos e a mesa de guloseimas que eu tive um esforço para tirá-la de lá. Natália relutou mais em se soltar, mas não reclamou e participava de tudo que eu estava perto. Depois de muito tempo fui saindo de perto dela e ela nem percebeu, havia feito um amiguinho e se distraiu, mas já foi lá pro fim da festa.


Como eu não imaginava que seria tão fácil e prazeroso para ambas as partes, imaginei que às 21h estaríamos em casa para a última mamada antes de dormir, mas eles estavam tão entretidos com as novidades e nós orgulhosos e deliciados com aquele momento que não fomos embora. Então eles beliscaram um pãozinho delícia e um brigadeiro para esperarem mais um pouquinho.
Assistimos a peça do lobo mau e os três porquinhos, todos exemplarmente sentadinhos e quietinhos (com a exceção de um momento que Rodrigo queria atuar na peça e foi lá pra frente sendo quase atropelado pelo lobo mal e o pai tirou ele de lá para não atrapalhar a peça. Kkk), depois foi a hora dos Parabéns e só então fomos embora. Voltamos para casa felizes, ninguém chorou hora nenhuma, nem reclamou e nem precisamos ser expulsos da festa por excesso de baderna. Foi tudo muito bom. Chegaram em casa satisfeitos, com as baterias esgotadas, comeram e dormiram a noite todinha. Ainda no domingo pela manhã eles estavam cansadinhos da festa pois o cochilo não esperou a hora do almoço e durou bem mais que 40 min. Eles dormiram quase 2 horas. De 11 Às 13h.


Porque não fazem festa para irmos todo fim de semana¿


Fato é que agora eles já curtem certos tipos de eventos. Com cores, bichinhos, doces e crianças; não tem erro. O barulho e multidão não os incomodaram pois o lado positivo que os entretinham era maior que o que incomodava. E ninguém se importou de passar da hora de dormir para este fim. Fiquei feliz pois fizemos um programa diferente para todos nós, nos divertimos e percebemos que estamos num momento de transição. Mudança para melhor, rumo a interação, independência e curtição!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fim de SemanÃO = Confusão e Diversão - Parte I

O Fim de semana começou mais cedo por aqui. Mamãe ainda no início da semana agendou para ela almoço das amigas, Mami, dinda Ana e tia Paty, só mulheres para fofocar, na sexta feira. Mas não esqueceu dos pimpolhos e agendou no SAC (serviço de atendimento ao cidadão, aqui da Bahia) para tirar a primeira cédula de identidade deles! Marquei para 16:30 pois daria tempo de almoçar com calma e deles descansarem à tarde. Como tirar a identidade dos três demoraria um pouquinho, previ que terminaria uma 17h e marquei com papai de nos encontrar lá para posterior passeio e lanche (pois o posto do sac marcado fica no shopping perto de nossa casa).

Assim fizemos, papai chegou na hora, fomos para a praça de alimentação, lanchamos todos e mais uma vez as crianças colaboraram para o regime da mamãe pois peguei um prato grande na intenção de beliscar junto com eles. Foi comida mesmo pois à noite é papinha salgada, então teria de ser algo salgado e que não fosse porcaria. Pedi um prato de frango, arroz, feijão e purê de batata. Basicão. Pensei que eles comeriam o purê e arroz e eu comeria o resto. Mais uma vez subestimei a disposição desse trio. Me restou apenas o frango e olhe lá.

Depois fomos numa loja de brinquedos e passamos um tempão nos divertindo com a diversidade de brinquedos apresentada. Eu gosto de levá-los em lojas de brinquedo para ver o que interessa a eles pra não sair comprando brinquedo à tôa, gastar dinheiro e eles nem darem devida importância. Eles estão numa fase difícil de brinquedos. Pois a maioria diz ser inapropriado para menores de 3 anos e os apropriados já não tem mais graça pra eles.

Acabada a farra na loja de brinquedos, ainda saímos com três poltroninhas de plástico para eles se reunirem. rsrs Chegamos em casa quase 20h, pronto para arrumarmos eles para dar leite e dormir. Foi quando constatei que não havia água. Quando eu voltei do almoço, umas 15h, uma das meninas que trabalha conosco avisou que havia acabado água, mas não me preocupei pois nunca aconteceu de passar de poucas horas sem água e nunca imaginei que dessa vez seria diferente.

Bom, como já estava tarde, o jeito foi se conformar e dormir assim mesmo. É muito estranho não ter água. Não tomar banho para dormir e escovar o dente com àgua de gelo que derreteu. Meu Deus, é a treva.

Para nossa surpresa, ao acordar sábado ainda não tínhamos água. Dessa vez até a de beber já havia acabado, não tinha clima de sair pra curtir o sábado sem tomar banho e nem deixar as crianças sem água. Nem mamadeira dava pra lavar. Papai conseguiu tomar banho com o resto de água que estava no cano em um dos chuveiros e saiu para aula de bateria.

Mamãe colocou a bolsa no ombro e foi atrás de providências. Primeiro fui logo comprar um botijão daqueles de 20l de água mineral que daria para beber e fazer comida. Mas havia combinado de ir ao cinema com papai e não iria sem um banho, além de que, não teria coragem de sair e deixar as crianças sem banho também. Daí pensei nas possibilidades. A casa do vô era longe, e levar os três era uma mão de obra tamanha. Pensei em outra coisa e deu certo. Liguei para a dinda Ana, que mora pertinho pra ver se ela tinha água. Ela não estava em casa, mas verificou, confirmou que sim e avisou sua secretária que me recebesse. Fui lá, tomei meu banho e trouxe pra casa dois baldes de água cheio que coloquei num container de brinquedos deles bem grande e que tem tampa.

Os três tomaram banho regrado, mas deu para limpar e refrescar, meio balde serviu para lavar os pratos e mamadeira e ainda guardamos mais meio balde para urgência ou para literalmente jogar uma água neles à noite caso não tivesse voltado água, pois esse sábado teria o aniversário de dois aninhos da nossa amiguinha Pietra para ir.

Então mais uma vez, mamãe foi para seu momento de lazer como esposa, curtir o marido e um cineminha com a consciência tranquila de que as crianças estavam abastecidas do que precisavam e que ainda teria tempo suficiente para curtí-los ainda no sábado e ainda os levaria para se divertir também. Dessa vez num programa infantil e familiar.
O que eu não esperava era chegar do cinema já na tarde do sábado, um dia depois da falta de água e ainda não ter água. Bom, usei o restinho de água que guardamos para dar um “banho de gato” nas crianças e nos arrumamos para a festa. Um SUCESSO. Um sucesso a aniversariante, a festa e o comportamento do meu trio. Tô tão orgulhosa e feliz. Vou detalhar melhor sobre a festa no post de fim de semanão parte II pois quero falar mais da mudança de comportamento das crianças em lugares movimentados, com muita gente, barulho, outras crianças e de noite!
Amanhã escrevo um novo post sobre este evento em particular. Bom, sei que fomos e voltamos da festa em ótimo humor ( os 5 ), nos decepcionamos e nos aborrecemos de chegar em casa e constatar mais uma vez que a água não havia chegado. Colocamos as crianças para dormir quase 23h (inédito). Escovamos o dente com água mineral e tivemos de dormir sem tomar banho. (Eu limpei o pé com lenço umedecido e o rosto com algodão e solução de limpeza de pele, pelo menos o básico). Que situação viu!

Boa Notícia é que domingo de manhã tínhamos água, tomamos um banho caprichado, de esfregão e nos arrumamos para almoçarmos fora com vovô Adelson, dinda Ana e tio André. Ainda no domingo, dessa vez à tarde, marcamos de receber a visita do amigo Daniel. Por isso o título do post Fim de Semanão, pois foi e está sendo cheio de eventos, contratempos, mas no final só absorvemos a parte da DIVERSÃO!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Álbuns

Bom, nós mães adoramos registrar cada momento do desenvolvimento dos nossos pimpolhos. Eu sempre gostei de tirar fotos, sempre carreguei minha câmera comigo e registrava tudo. No post anterior, meu amigo e compadre deixou um comentário me chamando de velhinha, não sou velhinha mas sou da época em que as fotos não eram digitais e eu tirava fotos e ficava numa curiosidade imensa para ver o resultado. Naquela época a gente não sabia se tinha ficado boa, se a luz tava ok, se tinha queimado, se saíram todas as 24 fotos batidas, enfim, meu filme era sempre de 36 e eu hoje tenho uma tonelada de fotos da minha aborrecência impressa. Bastava o filme acabar e lá estava eu no shopping a revelar.

Com a chegada da era digital e dos filhos, a situação só piorou. Aqui, cada piscada é um flash. Mas muita gente hoje em dia tira fotos digitais e esquece de revelar! Um pecado! Se eu não PEGAR na foto, não serve. rsrsrsrs Resumo: vamos tirando fotos à torto e à direita e três filhos então, hajam piscadas!

Mas eu, muito organizada, separo os momentos em pastas: FILHOS ---> Jan/11 e por aí vai. No fim do mês, seleciono as melhores no pen drive e em um dia que vá fazer compras no shopping, levo e revelo. O bom, é que nas casas que revelam, quanto maior a quantidade, maior o desconto e aí vale super a pena. Junto sempre 100 fotos e vou revelar.

Esses últimos meses estava etiquetando meus álbuns, os álbuns de fotos das crianças, são todos da mesma marca, iguais, só muda a estampa da capa. Compro nas americanas, custa 19 reais, comportam 200 fotos e ainda tem aquela legendazinha. De vez em quando está na promoção por 14 e eu compro logo 2. rsrs

Resumo, já temos impressas 1100 fotos deles! bonitinha, em ordem cronológica, em álbuns e com explicação dos fatos embaixo. Até aí foi fácil, até porque faço aos poucos, um álbum de cada vez, conforme vou revelando. Mas semana passada eu inventei de fazer o álbum individual deles. Um álbum de cada um separado, registrando o primeiro ano de vida de cada um. Ai meu Deus, voltei eu para as infinitas pastas de fotos antigas, desde setembro de 2009, fui selecionando as melhores fotos de cada um... Selecionei 300 fotos. Não só de fotos antigas, é que aproveitei para revelar as do Natal, reveillon e janeiro também que estavam pendentes. Foi melhor negócio ainda. O desconto ainda maior.

Mas tudo bem, esse não é o caso, caso é que depois tive de separar dentro de aproximadamente 150 fotos as fotos só de Lú, as de Nat e as de Digo. Depois colocar em ordem de momentos, terminando com o aniversário de um ano. Depois fiz as contas de quantas fotos cabem numa página, quantas páginas tinham e quantas fotos de fato entrariam no álbum! Meu Deus, já começou a encher o saco. O álbum de criança, já mais cheio de frescura, é daqueles que numa página cabe mais de uma foto e depois vem aquele plástico por cima. Mas aí a foto 10 x 15 só cabiam 2 por página e não ia dar pra ter nada.. Comecei a separar as fotos que iriam juntas em cada página, e cortar as fotos, com régua coisa e tal pra não ficar mal feito. Resumo, fiquei com minha sala bagunçada uma semana pois foi o tempo que levei para terminar os três álbuns, mas ficou perfeito!!! Agora cada um tem sua própria historinha. E quem sabe, quando crescerem e casarem, eu dou a César o que é de César e cada um leva para casa seu próprio álbum, porque as 1100 impressas dos três (que até eles crescerem só se multiplicarão) são só minhas, e do papai, claro.

Com isso, fui revendo as fotos de quando eles nasceram, como eram pequenos, como mudaram! Em tão pouco tempo! Quantas conquistas, quantas lembraças e recordações e olha que eles só têm 1 ano e 5 meses quase. Isso só comprova minha teoria de que nada melhor para registrar os fatos do que fotos. Vale a pena o gasto (sabendo que se fizermos de forma organizada, juntar quantidade e pesquisar lojas de revelação, conseguimos economizar bastante), vale a pena o trabalho de escrever a legenda e depois etiquetar os álbuns.

Recomendo a todas as mamães que batam bastante fotos dos seus tesouros e, mesmo que não tenha essa obcessão por PEGAR na foto como eu, ao menos revele as mais importantes. Será um legado que não tem preço para seu filho e tenho certeza, que depois de anos, quando eles tiverem grandinhos e você já tiver esquecido os trocinhos pequenos e inocentes que eles foram, você vai se deliciar e reviver esses momentos de novo na lembrança e relembrar sempre como é bom ser mãe e quanto importante é o nosso filho.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Haja Vacina


Acho que quando eu era criança não existia metade das vacinas que existem hoje. Que calendário extenso! Hoje, além das vacinas regulamentares que tomamos nos postos de saúde (que já são muitas) ainda tem uma porção oferecidas na rede particular que promete defender seu maior tesouro de doenças a ou b. Resultado é que a gente se sente na obrigação de dar todas. E eu dei, mas sofria a cada dia que tinha de levá-los para a sessão de tortura.

Com o crescimento deles eu passei a sofrer mais ainda pois morria de pena ao ver a alegria deles ao calçar o sapato e vestir a roupa para sair! No calor baiano, eles passam grande parte do tempo de shortinho, de calcinha e cueca, enfim, quanto menos roupa melhor e vestir roupa por aqui significa sinônimo de sair e eles já ficam alvoroçados.

Aí, eu que já vinha adiando esse momento, perdendo noites ao imaginar que tinha uma vacina pendente e eu tinha que levá-los, lamentando que o posto de saúde não abre nos fins de semana para que eu passasse a incubência ao pai, enfim, eu que já sofria, ao vê-los tão animados pedindo para vestir roupa, calçar sapato e, ao entrar no carro, vê-los começarem a "cantar". (É porque é só sentar na cadeirinha e o carro começar a andar, os três começam a emitir todas as vogais em uníssono). Fui de casa até o posto com o coração apertadinho.

Ainda, pegamos uma filinha, um calor horroroso, e Luisa já identificou o local na chegada mostrando que não queria estar ali. Bom, dei a bendita vacina, sensação de missão cumprida e um alívio imenso pois já havia estudado o calendário de "cabo a rabo" e vi que só falta mais uma vacina, marcada para fim de março e depois só com 4 anos de idade! O alívio será enorme mesmo depois de março! affff