quinta-feira, 28 de julho de 2011

Equipe

Boa tarde pessoal,


Sem nenhuma novidade específica para o momento, resolvi abordar um diferencial da gemelaridade: A UNIÃO FAZ A FORÇA!


Muitos dizem, meu filho faz o impensado, criança cega, bla bla bla. Agora somemos isso ao fato de eles terem sempre ajuda! Idéias não faltam nessas pequenas cabecinhas e apesar de brigarem muito também, o companheirismo é primordial e ajudar é a chave da vez.


A última foi engraçadíssima. Vou tentar descrever a cena, mas não vai ter a mesma graça. Sabe aquele apoio em forma de triângulo que a gente coloca nas costas? O nome é suaveenconsto. Bom, tenho um daquele no meu quarto. É leve, mas bem grande. Um deles (não sei de quem foi a idéia, pois quando vi estavam os três executando) pegou o dito cujo e resolveu levar para o andar de cima. Aí estava Rodrigo no terceiro degrau da escada, segurando uma ponta do triangulo e as outras duas, ainda embaixo, cada uma com sua devida ponta do triângulo. Se juntaram pra carregar e levar pra cima. O melhor era o esforço que eles estavam fazendo e todos falando ao mesmo tempo: Djuda, djuda (Ajuda, Ajuda). E vários daqueles sons de quem faz força... É isso aí: GO TEAM! kkk


Ai ai, me deixe viu, quando eu penso que vi muito, eles tratam de surpreender.


No mais, cá estou eu separando as coisas para o primeiro dia de escolinha deles que será na segunda-feira. Colocando nome em tudo, separando uniforme... curtindo um pouquinho. Depois conto como foi!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Saudade

Desde o último post muita coisa aconteceu por aqui, andei sem tempo e agora parei para pensar no que postar. Eu não posto apenas por postar. Pra contar cada peripécia das crianças pois não teria tempo de relatar todas. SÃO MUITAS.


Muitas das coisas que aconteceram e pensei em comentar já foram temas de posts anteriores e não quis ser repetitiva. Para não deixar de mencionar, tivemos uma festa junina no condomínio, mas dessa vez vesti o trio a rigor e vou colocar as fotos aqui.



Rodrigo apareceu com umas pintinhas vermelhas pelo corpo, fui na emergência, fizemos exame de sangue até e nada. No fim das contas, como não podia deixar de ser, era uma virose e como veio, vai, era só esperar, disseram os médicos. Nenhum outro sintoma associado, além de ele ter passado uns dias dengosinho, desanimado, que pode ser atribuido também à falta do pai.



Natália me apareceu com umas aftas que Deus me acuda. Não conseguia comer nada tadinha. Enfim, problemas passados à parte, afinal durou pouco e estão todos bem e pintando o 7 na sua melhor forma, eis que escolhi o tema a ser abordado: AUSÊNCIA DE ALGUÉM IMPORTANTE.



Saudade dói dói dói é música, e alguém a escreveu por um sentido. Não foi do NADA. Enfim, quem não sente saudade de ficar longe do pai, da mãe, do marido, do filho, quando este viaja pra bem longe e passa bastante tempo? Pois é, eu estou morrendo de saudade do meu marido, mas sei que ele está fora à trabalho, é uma necessidade e sei a data certa de revê-lo. Mas e as crianças?



A depender da idade, algumas já entendem. Não gostam, mas aceitam. Outras pensam no lado bom, que quando o pai chegar vai trazer montes de brinquedo e tal. Além de que, os maiorzinhos podem usar o rádio, o telefone, internet, entre outras modalidades tecnológicas para ajudar.



Uns, mesmo que ainda pequenos, estão acostumados com essas ausências temporárias, pois são pais que sempre apresentaram tal rotina e então eles se acostumam. Percebem que o pai "sumiu", mas uma dia vai voltar, afinal já aconteceu isso tantas vezes e nem ficam aflitos.



Abordei esse tema para dar chance de outras mães contarem seus casos. Alguns pais viajam constantemente, outros a mãe é quem viaja. Outros vão os dois juntos... ai, não quero nem imaginar.



Sei que meu marido sempre viajou muito a trabalho e eu já estava acostumada, mas desde o nascimento das crianças ele foi requisitado muito pouco fora e nunca foi tanto tempo então como eles eram pequeninos, nem perceberam. Ele cansou de ir e voltar no dia seguinte pra não dormir nem mais um dia fora. Teve uma viagem que ele foi e voltou no mesmo dia. Mas dessa vez, as crianças com maior percepção de tudo e 15 dias sem pai.



No início, apenas nos dois primeiros dias, eles não deram muita importância. A partir daí, passei maus bocados por aqui! Rodrigo foi quem mais sentiu e passou duas noites sem dormir direito. Acordava de dez em dez minutos (sem brincadeira) chorando e só parava quando eu encostava nele. Tinha de ficar agarrado comigo. Ai de mim se me afastasse. Não era dor, senão não pararia quando ele se enfiava literalmente no meu sovaco (desculpem o termo, mas é o que representa melhor a situação. Axila seria muito formal. kkk) ou não estivesse emcima da minha barriga (mas assim era difícil eu respirar, ele tá pesado pacas. kkk), uns três dias seguidos dormimos de mãos dadas.



A partir do quinto dia, Natália já começou a demonstrar insatisfação com a situação e também reivindicou seu sovaco. kkk Imagina como estou dormindo, com dois embaixo dos braços e não posso neme me mexer. Como estão dormindo comigo, de vez em quando escuto alguém falar mesmo dormindo "papai?".



O pai, de longe e também com saudades, resolveu tentar se comunicar pelo Skype. Luisa, sempre se mostrando mais madura do que a sua idade, falou com o pai como se ele estivesse aqui. Deu oi, soltou beijo e disse que ama. Natália se mostrou indiferente, mas Rodrigo... piorou a situação. Na primeira vez ele falou com o pai, na segunda ele começou a gritar "Àbiiiii" e fazendo gesto de querer abrir o computador pra tirar o pai dali de dentro. Na terceira, quarta, quinta, sexta... Ele resolveu ignorar o pai, andava pelo quarto e sequer olhava para o computador como se dissesse: Você aí não me serve.



Na sétima vez ele foi até o computador, parou em frente a imagem do pai, ficou mudo e apenas mudou de cor: ficou vermelho e os olhos encheram de lágrimas. O pai de lá do outro lado também aflito né? Eu não vou mentir que umas duas vezes não consegui segurar o choro. Chorei muito, por pena do Rodrigo e por não saber o que dizer. Papai viajou? Não significa nada. Tá trabalhando, eles não iam acreditar pois eu digo que ele tá trabalhando todo dia e ele volta mesmo assim. Resolvi dizer que o pai foi dormir. Ele até melhorou ontem. Acho que tá acostumando.



Agora os três apontam o computador e falam: "papai!" e muitas vezes chamam o pai no computador. "AdÊ, papai?". Rodrigo ainda hoje falou pra mim: "Papai? Mimiu?". Eu por dois dias falei com o pai pelo computador e chamei só as meninas, preferi excluir Rodrigo, pois na minha ignorância ou não, eu acahava que ele já está "bem". Melhor não citar o pai e lembrar que ele não está ali. Afinal, ele já deu provas que aquilo ali não o satisfazia.



Que situação hein? Muitas já devem ter passado por algo assim, para as que não, não queiram! Mas eles já estão bem espertos e imagino eu que dentro em breve eles entederão melhor a situação e sofrerão menos.



Essa é minha situação no momento: pedindo para o tempo passar e o papai chegar logo. Falta pouco agora. Estou ansiosa! Também, imagino o tamanho da alegria deles quando virem o pai e ainda por cima cheio de presente!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Adoramos festa










Domingo que passou, 10 de julho, foi o Chá de fraldas de nossa amiga Analú. Além de amiga do Roberto e minha também, ela é a madrinha da nossa Luisa. Ficaria muito triste se não estivesse presente. Por desencontro calhou de cair exatammente no fim de semana que Roberto viajou a trabalho e não poderia comparecer. Eu decidi que iria mesmo assim.



Apesar de ser um domingo e neste dia eu não ter empregada, o plano era ir com elas. Até comentei com elas, que ficaram empolgadas. Mas no domingo, quando eu estava de saída para almoçar na minha sogra, que mora longe pacas, perguntei se elas não iriam se arrumar e as mesmas disseram que iam na praia aqui perto. Fui na minha sogra sem elas e não desisti de ir no chá, mas não voltaria em casa para depois voltar para longe novamente (pois o chá também era longe pacas). Se tem uma coisa que eu não admito é estragar minha programação por outro. Eu decidi que ia, cabia a mim decidir se não iria. E isso aconteceria se eu realmente não quisesse ir ou não pudesse e não porque A ou B me deixaram na mão. Eu sou de encarar a verdade. Não terei elas pra sempre e boba seria se me tornasse dependente delas. A há, quero é prova! Nesse aspecto sou bem baiana e bem retada. Não dependo de ninguém mesmo.



Então, pensei: dou um pulinho lá e enquanto der vou ficando, se as crianças chatearem, volto pra casa. Terá uma porção de amigos pra dar colo e socorro caso eu precise. Além de querer ir por consideração a Ana, queria ir pra ser uma distração pra mim e para as crianças também. Pra ver se o tempo da viagem do marido passava mais rápido ou eu percebia menos.



O único empecilho que encontrei, foi que esse lugar específico eu não conhecia nem sequer havia passado por perto sozinha. Se fosse algo para eu ir só, daria uma olhada no google maps ou ligava o gps do celular, mas esse tipo de aventura com as crianças eu não encaro. Afinal de contas há uma diferença entre fazer experiência e expor ao risco. Fazer experiência, eu ia fazer de ver como seria o comportamento na festa, expor ao risco de me perder com eles já seria irresponsabilidade e isso eu não faço.



Mas como amigos são amigos, não tive vergonha de pedir a um dos amigos que iriam pra festa pra me buscar em um lugar que eu conhecesse no meio do caminho e eu iria seguindo ele até a festa. E depois da festa, ele me levaria de volta a pistas antes navegadas pra que eu voltasse tranquila pra casa. Que mão de obra hein? Mas o amigo Fabinho é um anjo e fez sem demonstrar chateação. OBRIGADA DE NOVO!



Vocês mais uma vez devem estar pensando que eu sou louca né? Quer dizer, você já pensavam, mas a cada post confirmam! Pois bem, bem fiz eu!!! A festa foi dez e as crianças AdOrArAm! Cheguei em casa quase nove da noite, só o tempo de arrumar eles pra dormir, dar comida e cama!!! Muito bom.



O chá foi o melhor que já fui. CHEIO de gente, muitos Comes e Bebes, muitos AMIGOS, um SAMBA ao vivo pra descontrair, parquinho para as crianças. Enfim, muito linda a festa. As crianças foram no parquinho, dançaram e comeram horrores! De fazer vergonha. kkk Sério mesmo: às 18h como era hora do papá, eu dei pão de metro pra eles que comeram 2 fatias todas. Tio Nanal deu uns 3 potinhos de M&Ms que era a lembrancinha e eles comeram na mesma hora. Me deram mais depois mas eu escondi na mala, senão eles comiam até acabar e isso não poderia ser bom. kkk A Natália descobriu um prato cheio de empadinhas na mesa, ficou toda orgulhosa em ter alcançado o prato que pegou uma pra ela, enfiou toda na boca, pegou outra e levou pra "Didido" e olhou pra mim pra ver se eu permitiria que ela pegasse outra e eu consenti e lá foi a outra empada TODA pra boca de novo. Ainda beliscaram minha sopa de ervilha e o caldo verde da tia Taís. Como se não bastasse, na hora da despedida, tio Nanal foi fazer a média dele e deu um brigadeiro de copo pra cada um. Eu não deixei e ele então dividiu uns 2 brigadeiros para os três. Foi dando uma colher pra cada. Fiquei até com medo de como seria esse retorno pra casa no carro. kkk



Ah, esqueci o mais importante: pra quem pensou, Meu Deus, ela foi sozinha com os três pra festa! Encontrei muitas ajudantes lá: tia Taís então foi a mais requisitada por Rodrigo, tia Lili, tio Nanal, tio Paulista, entre outros tantos ajudaram bastante senão com eles, mas na hora de ir pro carro: um levava uma criança, o outro a sacola e assim por diante, se é que vocês me entendem. kkk OBRIGADA A TODOS TAMBÉM.



Mão de obra à parte, foi muito legal, atingi meu objetivo de marcar presença, me divertir, conversar, entreter as crianças, passar o tempo, ver a dinda, estar com os amigos e esquecer um pouquinho da saudade que o papai faz pra todos nós.

sábado, 9 de julho de 2011










Hoje tive uma noite excecional com meu trio digna de nota. Confesso que estava sendo difícil ficar só com eles três (me refiro a apenas um responsável tomando conta dos três). Pois eles são crianças, cheias de energia e saúde ( graças a Deus), a casa tem muita coisa que oferece perigo por mais que cuidemos de providenciar toda a segurança possível, mas são três andares né? Muitas escadas e pormenores.


Enfim, sempre tem um mexendo em algo, mudando o canal e chorando pra você consertar e ao mesmo tempo o outro arrancou a cabeça da boneca e quer que você conserte mas não quer esperar você resolver o problema do outro e o terceiro se aproveita para mexer em algo que não deve mas sabe que você está ocupada demais pra impedí-lo e por aí vai.


Outra situação clássica é o momento em que um faz coco e você vai trocar e aí os outros dois iniciam uma disputa por algo e em pouco tempo estão se atracando e cabelos arrancando.


E se chegar o momento de uma refeição? Mesmo que seja um danoninho de lanche e pegar na geladeira não seja nem um pouco complicado, nesse momento se torna. Quando estamos sozinhos, não estamos na cozinha né? Principalmente nesse inverno que tem feito um frio danado, os momentos tem sido todos no terceiro andar, que é um sóton, tem cama, televisão, brinquedos, banheiro. Tudo que a gente precisa (exceto comida). O que fazer? Deixar os três? SEM COGITAÇÃO. Não quero nem pensar.


É, temos que encarar. Descer 4 vãos de escada com os três. Uma novela. Chega a ser engraçado. Levamos bem uns 15 minutos pra descer alguns degraus. Vou filmar um dia. Conduzo um por 5 degraus enquanto os outros espera em cima, na grade (mas eu fico emcima também, um degrau abaixo); conduzo o primeiro até onde meu braço alcança. kkk Aí peço que esse sente, ele obedece pois já está acostumado. Aí seguro a mão dos outros dois e deço até um nível antes do outro e continuo dessa forma até chegar embaixo. Já é tão comum que eles já descem contando: UM, DOI, TÉ, UM DOI, TÉ, UM DOIS TÉ.

Agora que vocês visualizaram um pouco a situação do dia a dia a sós com o três vou relatar como foi excelente minha noite de hoje com o trio (não que as outras sejam ruins, mas é que não costumam ser tão fáceis).

Hoje (sábado), as babás saíram às 17h pra passear (direito delas não é mesmo?) e Roberto saiu 17:30 para ir para o aeroporto rumo a uma nova viagem. Fiquei com os três na sala, pra acompanhar o pai até a porta e ficar próximo à cozinha, já que 18 é hora de comer.

Dei uns brinquedinhos e eles brincaram quietinhos, dei a comida, e continuei lá enquanto eles estivessem quietos até pra não enjoar de um lugar só. Minha idéia era subir assim que eles começassem a tirar tudo das gavetas, derrubar todos meus cd e assim por diante. Planejava me retirar antes do caos. kkk

Mas eles estavam tão bem que lá fiquei. Fui arrumando minhas gavetas da estante, depois as gavetas do rack e eles ainda brincando sossegados. Resolvi então arrumar o álbum com as fotos de nossa viagem a Gramado, pois eu tinha revelado as fotos mas só comprei o álbum hoje. Fiz tudo e eles ainda lá, dessa vez assistindo desenho.

Resolvi então arrumar logo a bolsa do dia seguinte, que passaríamos o dia na minha sogra... sei que não saímos de lá, deu 21h, fiz a mamadeira, assistimos Hi5 todos juntos, enquanto eu fazia a fila da troca de fralda, subi pro quarto com os três, liguei o laptop com Backyardigans (pois minha TV foi pra assistência, ainda mais essa!) e os três ficaram na cama até dormirem, um a um. Não foi rápido, mas tranquilíssimo. Enquanto isso eu escrevia o post, em tempo real. Até mesmo pra contar pro pai como foi nossa primeira noite sem ele.

Tirando a falta dele, que é muita para nós 4, foi muito boa. Melhor que a encomenda. Tomara que as demais sejam parecidas e que essa viagem passe logo. Não sei como será a madrugada, mas quanto a isso não me preocupo, não costuma ser cabeluda não.
Beijos a todos e desculpa minha ausência aqui no blog, tentarei fazer com que isso não se repita. ;-)