Com criança nunca sabemos o que esperar. Todo dia uma surpresa e novo aprendizado. Há algum tempo percebo que Luisa vem tendo pesadelos, pois as vezes que durmo com ela percebo que as vezes ela grita no meio da noite, ou acorda assustada e ao me ver, deita de novo e dorme.
Ontem eu estava só pois o pai viajou à trabalho, deitei com eles na cama como de costume, esperei adormecerem e transferi para seus respectivos berços. Dez e pouquinho os três já dormiam e estavam nos seus berços. Fui para o meu quarto, sem pressa, fiquei conversando com papai pelo computador, emfim, umas 23:30 fui dormir. Por volta de meia noite, escutei um grito apavarorado da Luisa e literalmente pulei da cama, cheguei em menos de um minuto, com o coração acelerado sem saber o motivo do desespero. Me surpreendi que ao me ver chegando ela gritou ainda mais e ficou pulando na cama como se estivesse se livrando de mim. Peguei ela correndo, abracei e levei pro meu quarto pra tentar entender o que estava acontecendo antes que ela acordasse os outros com a gritaria.
Imaginei que tinha sido pesadelo, mas esperei que ao me ver passasse como de costume ao invés de piorar. Coloquei ela na minha cama e ela foi se arrastando à procura do meu travesseiro, chupou seus dedinhos calmantes e se ajeitou pra dormir. De repente ela deu um salto, quase se atirando pra fora da cama e apontando horrorizada na direção do travesseiro e começou a gritar au-au (au au de cachorro mesmo, no caso deles se aplica a cachorro e a todos os outros animais). Eu abracei ela novamente dizendo que não tinha au-au lá não. Acendi a luz, mostrei e ela pareceu se conformar.
Puxei ela pra pertinho de mim, abracei e deitei junto com ela. Mas não durou muito, ela chupava seu dedinho mas ainda tremia do pavor anterior: Vomitou de nervoso. (é tão incomum que não lembro a última vez que ela vomitou). Limpei a bagunça, acalmei ela, e enfim dormiu. Eu que não consegui dormir depois disso. Com o coração acelerado do susto de acordar com gritos estranhos dela e inconformada por não saber o que tinha acontecido e não poder confortá-la como gostaria. Dialogando e explicando. Apenas abracei e beijei muito ela.
Já passado o susto, entendi perfeitamente o que aconteceu. Eu coloquei aquela luz noturna feita especialmente para quarto de bebês que colocamos na tomada. A idéia era justamente não deixar tudo escuro e dar mais conforto a eles. Mas cada um reage de uma forma e ela já mostrou que tem imaginação e medo. Ela acordou, viu sombras na parede por conta da luz, entrou em pânico, quando eu apareci, antes de me enxergar, ela vi a enorme sombra que eu projetei na parede em frente a ela e gritou ainda mais. No meu quarto, tinha uma fresta entre as cortinas, deixando um filete de luz entrar e fazendo sombra na parede da cabeceira da cama, onde estava o travesseiro e para onde ela apontou dizendo ter au-au.
Tadinha de minha filha. Tão pequena e já com esses medos... Bom, importante é depois de ficar uns tempos em claro pensando no episódio, decifrei o enigma e vou fazer como antes, deixar tudo escurinho e a porta entreaberta. Nada de luz noturna ou qualquer outra coisa que possa se confundir com au-aus ou monstros (como eu dizia quando era pequena, pois dessa parte lembro bem: era muito medrosa!).
Ontem eu estava só pois o pai viajou à trabalho, deitei com eles na cama como de costume, esperei adormecerem e transferi para seus respectivos berços. Dez e pouquinho os três já dormiam e estavam nos seus berços. Fui para o meu quarto, sem pressa, fiquei conversando com papai pelo computador, emfim, umas 23:30 fui dormir. Por volta de meia noite, escutei um grito apavarorado da Luisa e literalmente pulei da cama, cheguei em menos de um minuto, com o coração acelerado sem saber o motivo do desespero. Me surpreendi que ao me ver chegando ela gritou ainda mais e ficou pulando na cama como se estivesse se livrando de mim. Peguei ela correndo, abracei e levei pro meu quarto pra tentar entender o que estava acontecendo antes que ela acordasse os outros com a gritaria.
Imaginei que tinha sido pesadelo, mas esperei que ao me ver passasse como de costume ao invés de piorar. Coloquei ela na minha cama e ela foi se arrastando à procura do meu travesseiro, chupou seus dedinhos calmantes e se ajeitou pra dormir. De repente ela deu um salto, quase se atirando pra fora da cama e apontando horrorizada na direção do travesseiro e começou a gritar au-au (au au de cachorro mesmo, no caso deles se aplica a cachorro e a todos os outros animais). Eu abracei ela novamente dizendo que não tinha au-au lá não. Acendi a luz, mostrei e ela pareceu se conformar.
Puxei ela pra pertinho de mim, abracei e deitei junto com ela. Mas não durou muito, ela chupava seu dedinho mas ainda tremia do pavor anterior: Vomitou de nervoso. (é tão incomum que não lembro a última vez que ela vomitou). Limpei a bagunça, acalmei ela, e enfim dormiu. Eu que não consegui dormir depois disso. Com o coração acelerado do susto de acordar com gritos estranhos dela e inconformada por não saber o que tinha acontecido e não poder confortá-la como gostaria. Dialogando e explicando. Apenas abracei e beijei muito ela.
Já passado o susto, entendi perfeitamente o que aconteceu. Eu coloquei aquela luz noturna feita especialmente para quarto de bebês que colocamos na tomada. A idéia era justamente não deixar tudo escuro e dar mais conforto a eles. Mas cada um reage de uma forma e ela já mostrou que tem imaginação e medo. Ela acordou, viu sombras na parede por conta da luz, entrou em pânico, quando eu apareci, antes de me enxergar, ela vi a enorme sombra que eu projetei na parede em frente a ela e gritou ainda mais. No meu quarto, tinha uma fresta entre as cortinas, deixando um filete de luz entrar e fazendo sombra na parede da cabeceira da cama, onde estava o travesseiro e para onde ela apontou dizendo ter au-au.
Tadinha de minha filha. Tão pequena e já com esses medos... Bom, importante é depois de ficar uns tempos em claro pensando no episódio, decifrei o enigma e vou fazer como antes, deixar tudo escurinho e a porta entreaberta. Nada de luz noturna ou qualquer outra coisa que possa se confundir com au-aus ou monstros (como eu dizia quando era pequena, pois dessa parte lembro bem: era muito medrosa!).
Agora mudando de assunto, vamos combinar? Porque que todas as intercorrências, por mais bobas que sejam, só acontecem quando o pai não está?