terça-feira, 28 de junho de 2011

Medo Cedo

Com criança nunca sabemos o que esperar. Todo dia uma surpresa e novo aprendizado. Há algum tempo percebo que Luisa vem tendo pesadelos, pois as vezes que durmo com ela percebo que as vezes ela grita no meio da noite, ou acorda assustada e ao me ver, deita de novo e dorme.

Ontem eu estava só pois o pai viajou à trabalho, deitei com eles na cama como de costume, esperei adormecerem e transferi para seus respectivos berços. Dez e pouquinho os três já dormiam e estavam nos seus berços. Fui para o meu quarto, sem pressa, fiquei conversando com papai pelo computador, emfim, umas 23:30 fui dormir. Por volta de meia noite, escutei um grito apavarorado da Luisa e literalmente pulei da cama, cheguei em menos de um minuto, com o coração acelerado sem saber o motivo do desespero. Me surpreendi que ao me ver chegando ela gritou ainda mais e ficou pulando na cama como se estivesse se livrando de mim. Peguei ela correndo, abracei e levei pro meu quarto pra tentar entender o que estava acontecendo antes que ela acordasse os outros com a gritaria.

Imaginei que tinha sido pesadelo, mas esperei que ao me ver passasse como de costume ao invés de piorar. Coloquei ela na minha cama e ela foi se arrastando à procura do meu travesseiro, chupou seus dedinhos calmantes e se ajeitou pra dormir. De repente ela deu um salto, quase se atirando pra fora da cama e apontando horrorizada na direção do travesseiro e começou a gritar au-au (au au de cachorro mesmo, no caso deles se aplica a cachorro e a todos os outros animais). Eu abracei ela novamente dizendo que não tinha au-au lá não. Acendi a luz, mostrei e ela pareceu se conformar.

Puxei ela pra pertinho de mim, abracei e deitei junto com ela. Mas não durou muito, ela chupava seu dedinho mas ainda tremia do pavor anterior: Vomitou de nervoso. (é tão incomum que não lembro a última vez que ela vomitou). Limpei a bagunça, acalmei ela, e enfim dormiu. Eu que não consegui dormir depois disso. Com o coração acelerado do susto de acordar com gritos estranhos dela e inconformada por não saber o que tinha acontecido e não poder confortá-la como gostaria. Dialogando e explicando. Apenas abracei e beijei muito ela.

Já passado o susto, entendi perfeitamente o que aconteceu. Eu coloquei aquela luz noturna feita especialmente para quarto de bebês que colocamos na tomada. A idéia era justamente não deixar tudo escuro e dar mais conforto a eles. Mas cada um reage de uma forma e ela já mostrou que tem imaginação e medo. Ela acordou, viu sombras na parede por conta da luz, entrou em pânico, quando eu apareci, antes de me enxergar, ela vi a enorme sombra que eu projetei na parede em frente a ela e gritou ainda mais. No meu quarto, tinha uma fresta entre as cortinas, deixando um filete de luz entrar e fazendo sombra na parede da cabeceira da cama, onde estava o travesseiro e para onde ela apontou dizendo ter au-au.

Tadinha de minha filha. Tão pequena e já com esses medos... Bom, importante é depois de ficar uns tempos em claro pensando no episódio, decifrei o enigma e vou fazer como antes, deixar tudo escurinho e a porta entreaberta. Nada de luz noturna ou qualquer outra coisa que possa se confundir com au-aus ou monstros (como eu dizia quando era pequena, pois dessa parte lembro bem: era muito medrosa!).


Agora mudando de assunto, vamos combinar? Porque que todas as intercorrências, por mais bobas que sejam, só acontecem quando o pai não está?

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sites/Blogs Úteis e Interessante

Além de precisar de dicas pois acima de tudo sou mãe e de três, gosto de sempre me informar para poder compartilhar com vocês. Se eu curto bastante e aprendo mais ainda com sites e blogs diversos que passam suas experiências adiante, imagino que nossos leitores e seguidores gostem também.


Como estamos em época de festividades (São João, São Pedro), recesso escolar, feriado em vista (Corpus Christi), enfim, sinônimo de família reunida e muita curtição, resolvi procurar O QUE FAZER com meu trio, afinal, nem tudo é adequado e prático para fazer com crianças.




Se perguntarmos aos cariocas ou mesmo para quem já veio ao Rio a passeio, com certeza muitos saberão listar inúmeros lugares legais para ir aqui na cidade maravilhosa, porém se perguntarmos o que fazer com criança, principalmente com os mais pequeninos, muitos não saberão o que dizer. Consultando o Dr. Google, descobri uns sites interessantes e bastante informativos para quem procura lazer para os filhotes.





Blog onde duas irmãs compartilham suas experiências com programas pensados para divertir crianças e adultos.






Família carioca que gosta de viajar e com filhos, mais ainda. O que é melhor, gostam de compartilhar suas experiências através do blog com o intuito de ajudar outras mamães que os seguem.




Me identifiquei horrores com essa família! Até mandei email dando os parabéns pelo estilo de vida e pela iniciativa de compartilhar suas ótimas experiências. RECOMENDO!!!






Site que traz informações sobre atrações para crianças. Traz lugares como parques, atrações temporárias que estão disponíveis nos shoppings, circos, esportes, exposições. Com informações detalhadas sobre cada atração como valores, horários de funcionamente, faixa etária que atende, enfim, informações que dão idéias do que fazer ou onde ir para mães com crianças de pequeninos aos mais grandinhos e com informações úteis sobre cada lugar.




Conferi os três e me tornei seguidora! Pretendo experimentar cada idéia sugerida neles. São muitas, mas teremos bastante tempo para isso. Importante é não desistir nunca!




Beijos para todos e espero que tenham gostado das dicas.




Se alguma mamãe que nos lê souber de algum site similar em seu estado, compartilhe também! Servirá de convite e eu colocarei na minha lista de afazeres, nem que seja a longo prazo. rsrs

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Festa Junina

Quem diria que a primeira festa Junina do trio seria no Rio de Janeiro né? Ano passado (2010) eles tinham apenas 9 meses e meio e como era um feriado prolongado fizemos nossa primeira viagem para o Rio apenas para visitar os avós. Como a vida é mutante e sempre nos prega surpresas, este ano, 2011, estamos no Rio não mais visitando, o trio está com 1 ano, 9 meses e meio e como bons nordestinos que somos, fomos atrás da tradição.



Não estávamos devidamente caracterizados pois esta festa especificamente foi realizada por uma igreja, durou por volta de 2 semanas, mas as primeiras de junho e eu não estava ainda preparada para o São João com caipiras e tal. Ano que vem que será mesmo uma graçã. Todos na escolinha dançando quadrilha. aiai, engraçado até de imaginar.



Então, meus compadres e cunhados, Naldo e Kinha, nos convidou para esta festa Junina que estava acontecendo. Topei de cara, mas o primeiro fim de semana tava demasiadamente frio e ventando, o espaço era aberto e eu achei inapropriado para as crianças que acabavam de sair de crise de rinite.



Fim de semana seguinte São Pedro deu uma trégua e fomos conferir o evento. Nossa tava bem bonitinho, organizado, guloseimas típicas bem gostosas. Só senti falta do amendoim cozido, mas isso é uma coisa que não se vê por aqui, vou ter que importar da Bahia. E para os baianos de plantão: se um dia passarem São João por aqui, prestem atenção pois se tiver uma barraquinha sinalizando CANJICA como especialidade, na verdade você está comprando MuGunZá. A nossa canjica amarela não existe aqui (só pra constar). kkk



Comprei estalinho para os três que não conseguiram estourar pois jogavam bem fraquinho, mas eu ensinei a pisar e então eles curtiram um pouquinho. A Luisa foi quem mais gostou. Tinha um mundo de crianças que ajudaram a entreter os meus que se contentavam apenas em olhar os outros brincando.



No mais, quem curtiu mesmo foram os grandinhos (pais e tios) que trataram de fazer degustação e ouvir o forrozinho (isso falo por mim, pois os outros roqueiros cariocas não curtem muito esse som não).



Outra coisa que eu ia esquecendo, Rodrigo, medroso que só ele (desculpa filho, mas eu não posso esconder isso) deu um pulo e saiu correndo pra agarrar a prieira perna que viu pedindo socorro quando ouviu o estouro de uma bombinha soltada por uma criança maior. A perna foi a da tia e madrinha.



Vou investigar por aqui onde mais terá festa junina pra ver se ele curtem um pouquinho mais e dessa vez, adequadamente vestidos. beijos para todos e para os que estão na minha terrinha, comam muito amendoim por mim!!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

A praia é aqui




Em postagem anterior (há bastante tempo) falei sobre as nossas experiências com praia que até então não foram bem sucedidas por conta da areia. Até parquinho com areia me causaram certa frustração até agora. Eu particularmente odeio areia, não nasci pra bife à milanesa, mas queria criar meus filhos na praia mesmo com sacrifício pra mim pois achava saudável esse contato com a natureza, solzinho, fora toda diversão. Mas não é que os danadinhos tinham horror a areia? O pai não conseguia esconder a frustração pois ele sempre imaginou as crianças fazendo castelinho de areia, pulando ondas ou coisas do tipo. Ele ama.




Para meu alívio, acompanhando outros blogs de mamães que escrevem como eu, vi que elas tiveram a mesma dificuldade que eu de implantar este hábito e muitas ainda não tiveram êxito. Então como tudo: Faz parte. Vamos com calma. Fui fazendo meu arsenal de brinquedinhos de praia. Usava no banho deles para eles criarem gosto.



Coisa foi que, quando menos esperei, essa sexta-feira última, uma das ajudantes que cuidam deles, me chamou lá fora e pediu que eu levasse a câmera. Eu nem questiono, apenas corro. Registrar é comigo mesmo. O termo utilizado por ela foi o seguinte: "As crianças estão brincando em nossa PRAIA ARTIFICIAL". kkk Me deparei com os três, de roupas, até mesmo calça pois o dia aqui amanhece com frio nesse período, sentados na areia fazendo LAMA! Detalhe que a areia era do estacionamento para visitantes, não posso dizer que se tratava da areia mais adequada para eles se lambuzarem mas também não ia podar nem a criatividade nem a alegria deles com novas descobertas, ainda mais essa descoberta que eu tanto pedia que eles logo fizessem pois eles seriam o mais beneficiados pois as brincadeiras na areia são bastante divertidas e à três então nem se fala.


Pra completar a bagunça, voltei correndo em casa, peguei alguns brinquedinhos para a ocasião, me ajoelhei na areia junto a eles, ensinei como brincar e incentivei. Nada como um bom banho depois com Dettol pra limpar tudinho. O que não limpasse, estaria dentro da nossa dose diária de vitamina "V" (de verme), que também não faz mal a ninguém. kkk


Resumo da obra: Passaram bem uns 40 minutos entretidos em suas desobertas, sem brigas, voltaram pra casa, terminaram a brincadeira na banheira, ficaram limpinhos e cheirosinhos, comeram e caíram num sono profundo. RECOMENDO. Parabéns meu trio, estamos fazendo evoluções.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Novo Pediatra




Estou em atraso com o blog e eu fico agoniadinha da Silva com isso, pois assim vou acumulando e esquecendo as novidades.


Há dois meses estamos no Rio de Janeiro, marquei então pediatra para as crianças. Na verdade não tinha nenhum motivo específico, mas achei importante procurar e escolher um com quem me identificasse para em caso de emergência ter pra quem ligar ou saber onde levar. Não ser pega de surpresa.


Como não tinha nenhuma indicação, procurei pela internet mesmo, um que ficasse próximo à nossa casa e aceitasse nosso convênio e assim avaliaria se gostamos, se não, marcaríamos outro e assim por diante.


Marcamos para dia 31 de maio, que seria logo após a viagem à Gramado, pensei que seria útil caso eles não reagissem bem ao frio e fiz certo.


Resumo da consulta: Gostamos do pediatra, muito atencioso, simpático e faz uma avaliação clínica bem minuciosa. Ficamos com ele! As consultas continuarão como na Bahia, de 2 em 2 meses. E as crianças continuam nota 10! Crescendo e engordando proporcionalmente e dentro do desenvolvimento esperado para a idade.


Pesos e Medidas:


Rodrigo 83,5 cm e 12,4 kg
Luisa 83 cm e 11,6 kg
Natália 81 cm e 10,7 kg


A única novidade pra mim foi que, o que eu nomeei de resfriado ele afirmou ser rinite. Ele falou que muitas mães não sabem diferenciar pois essas são muito semelhantes, mas que normalmente no resfriado se tem febre. Sem ir ao médico, eu estava administrando o Decongex Plus gotas para o trio pois era o que sempre tomavam quando ficavam resfriados indicado pelo pediatra anterior. Em sendo rinite, o tratamento é diferente e a princípio eu adiei pois eles já não apresentavam mais nenhum sintoma. Estavam no finzinho da coriza.

Fato que eu estou começando a perceber realmente que "os resfriados deles" estão mais constantes e aparecem da noite para o dia com qualquer mudança climática. Isso não era tão frequente nem facilmente perceptível na Bahia pois o clima era muito parecido o ano todo e então desconhecíamos essa diversidade de prossíveis problemas decorrentes do clima.

Minha mãe e irmãs têm rinite e a genética sempre prevalece. Faz parte, eles que não têm nenhum problema de saúde, será mole pro Vasco (expressão muito utilizada aqui). Vamos dar início ao tratamento e obeservar. Andei lendo a respeito e, na verdade, é só ficarmos atentos a variãções muito bruscas de temperatura, clima.

Copiei até uma passagem interessante do site Pneumologia.med.br e deixo aqui para alertar as mamães que nos acompanham para observarem melhor os "resfriados" de seus filhos e em caso de dúvidas, procurem um especialista. Eu mesma, mesmo sendo orientada pelo pediatra, estava medicando errado as crianças. Pois liguei para o mesmo e disse que eles estavam resfriados e perguntei o que fazer. Fato é que eu diagnostiquei errado e sei que muitos fazem isso e muitos outros não só diagnosticam errado como nem sequer consultam nenhum especialista por telefone e simplesmente se auto medicam.

O decongex estava de todo errado? Não, afinal ele trata o sintoma que é muito parecido, mas não resolvia o fator causal e acabava que o podia ter acabado em 5 dias, se prolongou por 10. Em linguajar popular, é mais ou menos isso.

Segue abaixo uma matéria do site que fiz referência, achei interessante e o intuito é sempre ajudar. Beijão.

"RINITE ALÉRGICA SE CONFUNDE COM RESFRIADO

Cerca de 30% da população mundial sofre de rinite alérgica e o problema se agrava no outono. Todos integrantes da legião que teme o fim do verão têm de se preocupar em manter o ambiente limpo, em evitar odores fortes e ficar longe da poeira e do ácaro.

A rinite não é uma doença contagiosa, mas a resposta do organismo (no caso, do nariz) frente a uma alergia, exigindo tratamento específico segundo os especialistas. São vários os fatores que explicam por que a rinite ataca mais a partir do outono.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, Luís Felipe Ensina, o primeiro fator é a grande variação de temperatura nessa época do ano. “No dia faz 25 graus e, à noite, cai para 15.” A queda nos termômetros leva as pessoas para locais fechados – que, muitas vezes, estão cheios de tapetes, carpetes e cortinas e, empoeirados, são local perfeito para a proliferação dos ácaros. E, como as mucosas nasais (barreira natural que impede a entrada de substâncias estranhas pelo nariz) estão ressecadas, começa o primeiro espirro, que se agrava para outros sintomas.

Um erro comum, segundo Ensina, é confundir a rinite com resfriado. Os sintomas são parecidos nas duas situações. Mas, no caso de resfriado, à irritação do nariz, ouvidos e garganta, se somam mal-estar, febre e moleza. Também diferencia as duas doenças o tempo de duração. “O resfriado dura de três a quatro dias”, diz o alergista. “A rinite, enquanto não for tratada, não melhora.”

O presidente da associação explica que, hoje, a rinite pode ser tratada de três formas. A primeira é tirar os fatores ambientais e comportamentais que predispõe a ela – como evitar poeiras e cheiros fortes. “Tirar as possíveis substâncias que provocam a alergia é fundamental”, ele diz. O segundo passo é apelar a medicamentos como corticoides de uso nasal, que, segundo o médico, são eficientes em diminuir a inflamação no nariz. “Podem ser usados por longos períodos.”

Alternativas a esses remédios são as vacinas contra alergia que fazem com que o organismo a se “acostume” com a substância que provoca o problema. Vale ressaltar que o ideal é procurar um médico e evitar a automedicação. Um especialista vai descobrir o que provoca a rinite e o tratamento adequado.

Fonte: UOL"