sábado, 27 de agosto de 2011

Enfim, nota DEZ!

Quem nos lê sempre, acompanhou como foram os primeiros dias, na verdade, as duas primeiras semanas do trio na creche. Venho agora finalizar esse tópico, pois finalmente posso dizer que o trio está completamente adaptado e o melhor: curtindo a escolinha.


As coisas já estavam funcionando muito bem na escolinha. Eu os deixava e ia buscar no fim do dia, mas sempre um ficava chorando. Rodrigo foi o primeiro a se adaptar realmente. Mesmo quando as irmãs choravam, ele permanecia indiferente. Devia estar pensando: " Eu é que não conheço aquela barraqueira ali. kkk". Depois foi a Luisa que ficou numa boa em troca de promessas: Um dia eu dizia que ia sair pra comprar pipoca, no outro chocolate e até pão eu já saí pra comprar. kkk E ela, como sempre muito esperta e adiante da sua idade, ficava quieta, esperando a recompensa. A Natália ficava chorando, mas a profesora disse que depois que eu saía ela chorava pouco e então desistia e não chorava mais hora nenhuma.


Essa semana, eles começaram a tratá-los como os outros alunos e não mais como em adaptação... Na verdade começou na sexta-feira passada, dia 19 de agosto. Fui buscá-los, cheguei um poquinho antes e a coordenadora perguntou se eu poderia esperar dar o horário regular para eles saírem junto com os outros e entenderem a rotina. Eu aceitei, claro. Na hora, fui pra porta entrar pra buscá-los como sempre fiz, mas a tia pediu que eu não entrasse, que eles iam sair sozinhos como os outros... hum, quantas mudanças... vejamos... Uma fila de pais do lado de fora, então 17:30 a porta se abre e aparece outra fila lá dentro caminhando em direção à porta. kkk Vieram sorrindo e eu achei ótimo.


Segunda-feira 22, deixei os três e fui recepcionada na porta ao invés de entrar como no começo. As tias vieram buscá-los no carro. Dei tchau e eles responderam, com exceção da Natália que teve que ficar à força. Mas passou rápido, pois eu liguei pra saber. Quando fui buscá-los, saíram junto com os outros e fantasiados de Bumba meu Boi, pois estavam comemorando a semana do Folclore e eles saíram eufóricos, achando tudo aquilo o máximo.


Terça, deixei eles na porta de novo, Natália chorou, Luisa foi acompanhada pela tia e Rodrigo foi sozinho (dono do pedaço). Quarta-feira foi ainda melhor, Rodrigo já saiu do carro e foi entrando na escola, Luisa decidida foi atrás e Natália, ameaçou chorar, mas vendo os outros, abaixou a cabeça e seguiu. Evolução! Na quinta e na Sexta, fui surpreendida, pois eles desciam do carro direto em direção à porta da escola e na sexta sequer olharam pra trás... NOTA DEZ PARA O TRIO!


Quarta-feira, o pai que estava trabalhando pertinho foi buscá-los, quinta-feira eu fui e chegando lá me deparei com os três fantasiados de soldados. LINDOS E FELIZES. Graças a Deus. Está tudo dando certo.


Portanto, aos que estavam aflitos, com peninha do trio, podem ficar tranquilos pois agora eles estão adorando e nem olham pra trás pra ver se a mãe ainda está ali... Com isso fico eu com meu coração em paz, volto pra casa correndo e vou assistir uma aula no computador, estudar, fazer exercício e correr para buscá-los de volta...


Eles ficam apenas 4 horas nesse comecinho. E como eu tenho que levar e buscar, acabo perdendo meia hora na ida e mais meia na vinda. Só me restam 3 horinhas que eu uso pra fazer compras, repor estoque de farmácia, fazer a unha, bater um bolo, arrumar o armário (apenas 1 coisa por dia pois PRECISO assistir 1 aula por dia e ainda assim tô atrasada). Enfim, estou mais atarefada, mais cansada as vezes, menos disponível. Mas feliz por estar conseguindo ao menos cumprir minhas obrigações e ser e fazer meus filhos felizes. Daqui a pouco extendo o horário da escola pra 6 horas, ganho um pouquinho mais de tempo pra mim e assim por diante. Cada coisa no seu tempo e o sucesso é consequência.


Beijos e bom fim de semana a todos.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Babá

Como a maioria dos nossos seguidores sabem, sempre tive ajudantes pra cuidar das crianças e da casa, afinal minha mãe e pai trabalhavam o dia todo, todo dia e meus sogros moravam longe. Tinha de ser mesmo alguém contratado pra isso.


A princpipio uma que cuidava da casa e ajudava com as crianças, no mês seguinte vi a necessidade da segunda, até mesmo pra cobrir um tempo maior. Enfim, o tópico não é pra entrar em detalhes sobre o funcionamento das babás aqui, até porque já falei sobre isso antes, é só voltar atrás um pouquinho nos posts e acharão também sobre isso.


Esse post de hoje é pra falar da reação das crianças à separação de suas babás. Uma delas esteve presente desde que nasceram e a outra chegou logo no segundo mês, que pra eles é a mesma coisa de tê-la desde sempre. Fato é que eles eram MUITO apegados a elas, afinal elas cuidavam deles desde pequeninos e mimavam sempre com muito carinho. Faziam até mais vontades que eu as vezes.


Elas nunca dormiram com a gente, por um consenso comum do casal, optamos por não ter ninguém em casa à noite, mas até isso mudou nos últimos meses. Com a mudança de estado, elas vieram para o Rio com a gente para ajudarem nesse comecinho de terra nova, até eu ter um pouquinho mais de independência e aproveitaram pra conhecer a cidade maravilhosa, claro.


Apesar de mesmo morando em nossa casa por uns meses, nesse processo de adaptação, ainda assim, ao chegar o fim do dia elas saíam, iam ver novela, ou seja, agiam como se não estivessem ali e eu não queria também abusar e sempre respeitei o horário delas. A não ser que, previamente houvesse um acordo de trocarmos o dia pela noite para eu ir num jogo, jantar ou coisa assim. Quero mostrar que mesmo não tendo elas como empregada à noite, nesse período aqui no Rio, elas moraram com a gente por 4 meses e os laços entre elas e as crianças se estreitaram. Eles as viam de domingo a domingo, mesmo quando elas não trabalhavam ou íam pra rua de folga. Mas sempre que eles acordavam, bem ou mal, as viam na cozinha tomando café e sabiam onde era o quarto delas. De vez em quando iam lá de espontânea vontade visitá-las. Quando Rodrigo aprendeu a abrir portas então, nem se fala.


Eu sabia que elas um dia iam embora, afinal tinham família na Bahia as aguardando, mas combinamos de ir uma primeiro, quando a escola deles começasse e a outra iria depois, em novembro, como solicitado por ela mesma e consetido por mim. No meu ponto de vista, seria ótimo assim pois eles sentiriam menos se fosse uma de cada vez. Mas, para minha surpresa, uns 4 dias antes, a segunda me comunicou que mudara de idéia e iria embora junto com a outra.


Tirando o fato de me deixar na mão sem sequer ter arranjado alguém pra substituí-la e num momento de adaptação na escola das crianças que precisava bastante da minha participação, o que não vem ao caso tratar aqui no blog, me preocupei com a falta que as duas fariam a eles. Além de não mais aparecerem, não estaria mais na cozinha tomando café ou no seu quarto como costumava ser. Sofri de véspera e cedo demais.


Para minha surpresa, eles não só levaram numa boa, como se nada tivesse acontecido, como também aceitaram a nova empregada numa boa. (o que eu achei que também seria difícil). A impressão que dá pra mim é que eles se contentaram com a troca de uma babá pela outra, parece até gente grande. Cuidado pretendentes: pra eles rezará a lei da FILA ANDA. kkk


Talvez tenha sido por conta das diversas mudanças. Eles passaram a frequentar um ambiente novo todas as tardes, com um mundo de TIAS cuidando e paparicando eles. Uma infinidade de amiguinhos. Uma nova tia em casa (a empregada nova agora é tia). Aliás, TODO MUNDO agora é titia e titio (como usado na escola). ENGRAÇADÍSSIMO. A moça da pipoca é titia, o porteiro é titio e por aí vai.


Eu achei que tais mudanças o fariam estranhar mais, mas ajudaram. Pra ver que as coisas são imprevisíveis e não adianta a gente fazer muito plano, muito menos sofrer de véspera. Mais uma lição a ser aprendida. Assim como eu não esperava ficar sozinha de repente, não imaginava que seria tão fácil. Lógico que estou trabalhando bem mais e sobra muito pouco tempo, reduzindo minha liberdade, mas é um trabalho mais prazeiroso e o que é melhor, estou dando conta e meus filhos estão mais felizes que nunca.


Outra coisa a favor foi a chegada de um novo vizinho com duas crianças pequenas. Todo dia saio com três e ficamos eu, a babá dos meninos e os 5 misturados. Nem sempre brincam juntos, pois são de idades diferentes, mas já distrai ver mais crianças, ver brinquedos diferentes, estar na "rua". Até a babá dos meninos é uma tia nova. Eles chamam por ela e pedem coisas a ela. Eles entendem como tios pessoas que os ajudam. kkk Se der algo pra ele, ou se for conhecido é tio e tia. O porteiro, que já é conhecido é tio, o pedreiro do vizinho é "uomi" (o homi, o homem) pois é um estranho. Essas crianças me aparecem com cada uma... kkk


Pra avariar emendei um assunto no outro e falei demais. De babá passei pra titias, mas uma coisa puxou a outra e a idéia primordial foi transmitida. Há 20 dias sem as duas aqui e eles nunca choraram e não demonstraram falta. No primeiro dia perguntaram e eu falei que foi embora. Foi pra casa dela. No segundo dia pergutaram apenas e eu dei a mesma resposta. Aceitaram e não perguntaram mais...


Beijos e até.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

CadÊ?

Mesmo quem não é mãe ou pai, conhece alguém ou ao menos já ouviu falar da fase dos PORQUÊS. A criança, já maiorzinha e com um maior entendimento das coisas não aceita tão fácil as imposições e resolvem questionar. Eu sempre ouvi dizer que pais já não aguentavam mais responder tantos "Por que?".

Ou eu que estava desinformada ou estes mesmos pais não deram tanta importância a fase do "Cadê?". Será que é só aqui? Não posso acreditar, pois tá demais. Eu não aguento mais responder cadÊs. kkk

É Cadê papai, cadÊ mimão, cadê mimã, cadê titia, cadê Duda (vizinha), cadê Tatú (Artur, vizinho), Cadê auau, Cadê piu piu, Cadê tôtôto (biscoito). Seja o que for, eles querem saber cadÊ! Primeiro eles perguntam um: CadÊ papai? Se você não responde, continuam perguntando sobre papai o resto da vida. Aí eu falo:"tá trabalhando, só volta de noite", pensam que acabou? Aí eles inventam outro pra procurar. E o ciclo continua eternamente. Se você não responde, perguntam insistentemente. Se responder, passam pra outra. Igual o ditado: Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

Filhos, mamãe AAAMMMAAA vocÊs, mas vocÊs as vezes abusam do CadÊ!!! kkk

O melhor de tudo é a conclusão deles. Se eu não tiver resposta para algum dos cadê que eles perguntam, aí eles falam: "AdÊ papai? mimiu?" No início eu achava que significava dormiu e acabava consentindo, mas hoje sei que eles dizem “mimiu” querendo dizer SUMIU! Como são espertos, se eles não estão vendo e ninguém sabe responder onde está, logo: SUMIU! KKK

Crianças crianças, vocês nos surpreendem dia após dia. Obrigada por tanta felicidade!

domingo, 14 de agosto de 2011

FELIZ DIA DOS PAIS

Meu Pai


Roberto e as crianças hoje




Não só por questão de justiça, pois reconheço a importância e a felicidade de ser mãe, nossa missão não seria completa sem a ajuda dos papais. Eu me sinto na obrigação de homenagear todos os pais e futuros papais especialmente no dia de hoje, pois tive a sorte de nesta vida ter sido presenteada com um Pai MARAVILHOSO e com um marido que se tornou um pai EXEMPLAR.

Espero poder educar bem meu filho para que ele dê continuidade e seja, no seu momento, um pai por inteiro. Reconheço que meu pai me deu tudo que foi possível e hoje me cerca de amor, carinho e atenção. Tudo que poderia precisar. E o pai dos meus filhos, meu marido Roberto, é hoje um pai participativo, carinhoso, atencioso, presente e divide igualmente comigo a missão de amar, cuidar e orientar nossos três filhos e faz com isso, que sua existência seja fundamental em nossas vidas.

O pouco que pude conviver com meu sogro me faz admirá-lo também como exemplo de pai, presente, educador e tranquilo, responsável e muito pelo modelo de pai que o seu filho se tornou, hoje nos oferece suporte como um avô coruja, que só confirma a minha afirmação de se uma sortuda e estar bem servida no quesito Pai e reafirma a importância da participação dos pais na criação de seus filhos.

Vale mencionar meu Avô Adelson, que foi pai de 7, avô de 17 e bisavô de 4 presente sempre com sua serenidade e meu Tio Alcino que, juntamente com minha Tia Sônia, me trataram com tanto carinho, que sempre me senti mais que uma sobrinha e como prima próxima de seus filhos, posso afirmar que é também um super pai que merece ser citado em minha homenagem.

Estou falando daqueles que me cercam diretamente, mas sei que MUITOS outros pais são igualmente merecedores de inúmeros elogios, portanto a mensagem é geral e visa homenagear todos os pais e futuros pais, que estes reconheçam sua importância e curtam muito não só este dia especial, mas a bênção da paternidade que lhes foi concedida.

Posso parecer brega ou pouco criativa, mas não encontrei palavras para passar para TODOS os pais que pudesse descrever o que eu queria realmente dizer, então repito apenas a letra de uma música de Fábio Jr. que me emociona toda vez que a escuto.

PAI

Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer
coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô
tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não
quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala
um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só
paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não
sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus
braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só
recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de
vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é
mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz
parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Novas Novas sobre a Escola



Bom minha gente, vamos ao resumo alongado (pois eu não consigo me abster dos detalhes) da atual situação. rsrs



Eu havia relatado sobre os primeiros dias da escolinha que foram bastante confusos. Eu particularmente achei que não ia conseguir TÃO cedo deixá-los lá por conta própria pois eles percebiam nossa falta de imediato e choravam horrores, mas...



Quinta-feira iniciou muito ruim: dessa vez os três choraram ao chegar na porta da escola e lá dentro não queriam me soltar de jeito nenhum. Até pra ir pro parque, que a principio havia interessado a eles, eles só iam com a minha presença (que não era o combinado, nem o desejado). Eu ia junto e tentava fugir por alguns minutos, mas logo percebiam minha falta. Até que o pai chegou e pra me desmentir, eles ficaram sozinhos com as tias como se fossem íntimos, tanto que passamos da hora de ir embora. Aiai



Na sexta-feira, já fui um pouco que apreensiva, pois eu realmente estava PRECISANDO que eles ficassem na escola. Pois nossas babás baianas estavam indo embora no sábado e eu ficaria SOZINHA com os três sem nem empregada sequer. Essa primeira semana por exemplo, eu tive que passar as 5 tardes TODA lá na escola. Quando chegava em casa já era noite e nem tínhamos mais empregada. Sábado já não tínhamos empregada e domingo então nem se fala. Resumo: segunda-feira a casa já tava uma ZONA e assim ficou pois eu fiquei por conta dos três e graças a Deus dei conta dos três. A tiazona de sempre veio ajudar. Pelo menos ela ficava com eles enquanto eu tomava banho, coisa e tal.



Segunda-feira não consegui deixá-los na escola como recomendado pela diretora. Pois durante o fim de semana se perde a rotina e eles voltam a estranhar. Além de que, pra piorar a situação, desenvolvemos um MEGA resfriado que nocauteou nós 5 por aqui. Até eu e o pai mesmo ficamos super maus com nariz entupido e garganta doendo, então tínhamos de ver por esse lado também que eles não estavam no momento mais confortável para serem testados. Mas ainda assim não deixei de ir na escola, não quis quebrar a rotina. E fui. Adivinhem só: eles deram a mão à tia e foram pro parque. Eu nem dei tchau, sai de fininho, fui num supermercado que fica perto e deixei meu celular para caso de emergência. Dali a 30 min, não resisti e liguei: estavam super bem, brincando. Dei uma esticadinha na farmácia pra repor nosso estoque que estava em baixa por conta do resfriado. Estiquei mais um pouquinho e fui na padaria, pois tinha de comprar salgados para o dia dos pais da própria escolinha que aconteceria no dia seguinte e quando voltei, ainda estavam bem. Fiquei 10 min escondida e então eles começaram a perguntar e Natália resolveu chorar, daí eu apareci, como que tivesse voltado para buscá-los. Um progresso e tanto. 2 horas quase sozinhos e eu resolvendo meus afazeres.



Hoje, quarta, foi dia dos pais, quem os acompanhou foi o pai que ficou com eles por 1h e deveria deixá-los em seguida. Mas ele disse que viu a coisa preta pois nenhum dos três queria largá-lo. As crianças o deixaram para ir para a aula de ballet, pois era novidade. Rodrigo deveria ir com a tia ficar junto com os meninos pois ele não faz ballet, mas ele seguiu as irmãs e entrou na sala, tocou o terror mexendo no som da profesora e até arriscou imitar a professora. kkk Não sei se o pai ou até mesmo ele vai gostar de saber que foi exposto esse momento da vida dele, mas foi engraçado e resolvi contar. A maldade está em nossa cabeça. É uma aula de dança. Ninguém de turma maternal sabe exatamente o que está fazendo ali, muito menos que é coisa exclusiva de meninas. Como estão em adaptãção, o importante é deixá-los fazer o que sentirem melhor e quando ele se entrosar com os coleguinhas, logo logo vai preferir brincar de carrinhos com os amigos a seguir suas irmãs... Sem citar que, ballet à parte, meu filho adora um som e é um ótimo dançarino. Será um pé de valsa.



Fui render o pai nesse momento e estava tudo bem. Não demorou muito e as meninas começaram a chorar. Choraram uns 15 minutos mas as tias reverteram sozinha, eu me mantive escondida. Apareceria apenas em caso extremo. Resolvi então cuidar da vida, e fui dar uma conferida no campus virtual de minha nova faculdade. Estou fazendo uma nova graduação EAD que começou essa semana e eu sequer havia acessado o portal por falta de tempo. Fiquei mais de uma hora em paz no computador que até estranhei. Fui conferir, afinal já estava quase na hora de ir embora. Estavam os três brincando com os colegas no parque e Natália vinha correndo e rindo e ficou surpresa ao me ver. Surpresa e feliz, mas fiquei feliz de ver que eles estavam MUITO bem. Atia falou que eles choraram aqueles 15 min seguidos, que elas reverteram e que depois nem perguntaram mais sobre nós.



Ainda me deram trabalho pois na hora de ir embora não queriam sair do brinquedo. Tive que "arrastar" mesmo o trioe Natália ficou do carro chamando "Tia Pipila" (Tia Priscila). Será que estou alcançando de novo a independÊncia pelo menos um turno? Pra fazer compras, estudar, ir no salão e até mesmo cuidar da casa? Outra boa notícia é que hoje começou uma empregada aqui. O primeiro dia foi muito bom. Agora é torcer pra dar certo. De volta ao eixos...



Deixo pra vocês a foto das lembrancinhas do papai que eles deram ao Papai pelo primeiro dia dos Pais na escolinha. Cadernetinhas com canetinhas e uma caneca de Porcelana com a foto dos três tiradas na própria escola...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Iniciando Escolinha Parte II

Agora que todos já sabem que iniciamos a escolinha, imagino que estejam curiosos para saber qual foi a reação de cada um. A gente fica imaginando montes de coisa e acaba sempre sendo surpreendidos.

Acreditamos que pelo fato de serem três, eles sentiriam menos pois teriam a companhia um do outro, etc etc. Eu mesma pensei: as meninas vão tirar de letra, Rodrigo vai fechar o tempo pois ele é muito dengoso e apegado a nós. TUDO ERRADO!

Bom, em casa tudo foi uma diversão, vestir aquelas roupas diferentes do usual e igual uma do outro. Eles amaram! Foram no carro cantando como sempre e eu explicando o que estava por vir. No momento todos pareceram prestar atenção, mas na hora H esqueceram tudo e...



A "tia" veio nos receber na porta e os três já olharam desconfiados. Os coleguinhas estavam no parquinho fazendo entrosamento e eu acompanhei os três até o parquinho e expliquei que era pra eles brincarem com a tia e os amiguinhos que a mamãe estaria sentadinha na sala esperando para que voltássemos pra casa. Dei as costas. Rodrigo imediatamente entrou no parque, escolheu um carrinho e por lá ficou, a Luisa também se entreteu por um momento, mas Natália armou um barraco!!



Chorou tanto de soluçar e as tias levaram ela ao meu encontro pra se acalmar. Ela parava, eu explicava, afirmava que estaria ali, mas ela nada. Dali a pouco Luisa abriu o berreiro e foi também levada ao meu encontro, porém Luisa, que sempre demonstrou um amadurecimento e uma compreensão um pouco além da idade dela, sentou no meu colo, escutou o que eu disse "Você vai ficar com a tia, vai brincar com os amiguinhos, depois vai lanchar e então vamos embora. Mamãe vai ficar aqui o tempo todo, tá?" e ela consentiu com um "tá". E voltou pra brincar. Rodrigo ficou bem e só lembrou que tinha mãe quando a tia parou a brincadeira e o levou pra trocar fralda. Aí ele não quis mais voltar pra sala e abriu o berreiro. Lá estava eu com dois. A Luisa, que também não é de ferro, ao se ver sozinha, perguntou pelos irmãos e começou a chorar. Com os três chorando e emcima de mim, perguntei se deveria ir embora pois já estava quase na hora, mas aí a tia consentiu que eu participasse do lanche junto com eles para que eles udessem participar desse momento também e lá fomos nós pro lanche e depois casa.



Confesso que fiquei desapontada. Não com eles, claro, mas com a situação que eu não fazia idéia que seria tão difícil. E Natália? Parecia uma missão impossível convencer ela a ficar 'naquele lugar' com 'aquelas pessoas'. Natália é muito esperta e geniosa. Quando ela não quer, ela não é facilmente enrolada. Fiquei com medo do dia seguinte.



O segundo dia, a mesma animação para vestir o uniforme, o que julguei positivo pois ele já sabiam o que significava. No carro preguei o mesmo discurso, expliquei o que viria pela frente e as respostas foram a seguinte: Luisa --- "tá", Rodrigo --- "aêe" (e levantou os dois bracinhos em comemoração) e Natália muda estava, muda ficou.



Fizemos da mesma forma que no primeiro dia e Rodrigo já foi para o parque como se não precisasse mais ser apresentado. Era "da casa". Luisa ficou e Natália nada. Deixei ela lá chorando mesmo e tive de sair. As tias tentaram de tudo, mas sem êxito, a levaram ao meu encontro. Meu Deus, Natália não vai ficar. E agora? pensei eu aflita. Pior é que Luisa em solidariedade a Natália vinha chorando nos procurar. Eu conversava, Luisa entendia, me dava tchau e saia, mas ao ver que Natália não ia, ficava no portãozinho esperando. E a tia também esperava. Aí eu falei pra tia: aproveita que a Luisa quer ir e leva, Deixa Natália aqui mais um pouco, pelo menos é um problema, não poderíamos deixá-la influenciar a Luisa, senão seriam dois problemas.



Fiquei a sós com Naty e comecei os discursos e promessas. Até que, sem pressão e sem nenhuma tia esperando por ela, a convenci de ir sozinha procurar o irmão dela e ver o que ele tava fazendo. Falei empolgada: "Vai lá e depois volta pra me contar". Ela saiu pela porta desconfiada e bem devagarzinho. Eu não fui atrás pra não forçar a barra e nem fazê-la desistir. Demorou uns 15 minutos e nada dela voltar. Eu sabia que com certeza ela estava com alguma tia, pois não tinha muito para onde ela se perder e todos já conheciam eles e a conduziria para o lugar certo, mas por via das dúvidas, chamei uma funcionária da escola que estava perto e pedi que olhasse por mim onde ela estava pois se eu fosse colocaria tudo a perder. Ela, que nem é da turma nos meus filhos, falou rapidamente: É uma dos trigêmeos? Estão os três juntos com a tia brincando no "areial". Graças a Deus. Alívio.



Ficaram lá por uma hora. Me deu até vontade de ir no banheiro, mas nem fui pois tava no caminho e não queria ser vista. Esperei para quando eles saissem para o lanche. Aí foi quando as meninas lembraram ter mãe. Ao ter que sair do areial para o refeitório, elas choraram me procurando, mas me viram, tivemos uma nova conversa e elas foram lanchar sozinhos dessa vez. Ufa!



Graça foi na volta do lanche, que a tia arruma uma filinha para voltarem para a sala de aula organizadamente e vieram os alunos na fila e o Rodrigo no meio. Passou por mim, me viu, mas não saiu da fila, entrou na sala e sentou na cadeirinha. Um homenzinho. Que orgulho! Depois vieram as outras duas, não chorando, mas também não na fila, vieram dispersas com as outras tias como se quisessem mesmo mostrar que estavam ali a contragosto. Quem aguenta?



O segundo dia não preciso nem dizer que foi melhor que o primeiro. Rodrigo já está ambientado. Luisa é uma questão de tempo, mas se chorar também é pouco e ela é facilmente entretida. Natália ainda não está convencida nem satisfeita, mas já está se permitindo brincar com as tias e de pouquinho em pouquinho acho que vai dar certo.



Eles estão dormindo para o terceiro dia. Torçam pos nós!!! Beijos mamães queridas.



P.S.: Não coloquei fotos da escolinha pois já estamos bastante expostos no blog, mas colocar a foto do uniforme vai além da exposição e já oferece um risco, afinal todos sabem os nomes dos três e o horário que estudam. Não precisam saber ONDE né? Para os amigos, mando quando der por email ou vocês vêem pessoalmente aqui em casa revelada! ;-)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Iniciando na escolinha parte I

Como já mencionado anteriormente, resolvi colocar as crianças na escolinha. Eles estão crescendo, se desenvolvendo e o momento deles agora pediu algo mais que cuidadora, mas uma educadora. Além de que dessa forma, farei de forma gradativa: menos traumática para ambos os lados.



Enquanto ainda não estou trabalhando, fico com eles pela manhã e eles vão à escolinha pela tarde. 4h apenas pra começar. Com o tempo vou aumentando essas horas e quando finalmente voltar a trabalhar, estaremos adaptados e então eles estarão acostumados para passar o tempo intergral. Insisto em dizer que cada caso é um caso e não quero dizer que aquelas mamães que não tiveram chance de fazer essa adaptação gradual estão erradas. Falo do meu caso especificamente ok?



Escolhi uma creche escola perto de casa. Passei por umas 15 até escolher essa. Umas MUITO boas porém Exageradamente CARAS, outras MUITO RUINS. A eleita me pareceu boa naquilo que se propõe, me senti bem no ambiente e, me colocando no lugar dos meus filhos, achei que seria um bom lugar pra estar quando não no aconchego do lar. O preço não foi dos mais simpáticos nem também o mais salgado, mas conseguimos um desconto por serem três e fazemos um esforço não é?



Lá, já no Maternal I, eles iniciarão aulas de inglês, informática, culinária, jardinagem, ballet (para as meninas) e capoeira. Quem aguenta minha gente? SUCESSO total né?



Começamos dia 1 de agosto e nessa primeira semana, que eles chamam de adaptação, eles ficam apenas 2h por dia até se acostumarem. (Se ficarem bem e a mãe quiser deixar mais pode, mas não foi meu caso, conto mais no post escolinha parte II). rsrs



Minha rotina por aqui deu uma mudada, agora temos horário a cumprir, portanto, mais organização será necessária. Eles estão acordando 8h, tomam seu leitinho, brincam até as 10h, vão pro banho, almoçam às 11h e dormem em seguida do almoço até às 13h. Quando eu os acordo (os que ainda não acordaram espontaneamente) visto correndo o uniforme e levo na escolinha que começa 13:30. Essa parte pelo menos, tanto ontem quanto hoje, consegui fazer nos horários determinados. Achei que eles não iam conseguir dormir 11h, afinal eles acordam tarde, mas parecem que entendem e colaboram.



Deixa eu ir pois falta meia hora pra eu acordá-los e arrumá-los pra escola. Vou conferir a mochila e as lancheiras. Beijinhos para todos.