Antes de saber que eu teria trigêmeos, sempre dizia a Roberto que eu não queria criar meu filho na barra da minha saia. Para ele não ficar tão dependente e se privar de coisas por minha causa. Vai que eu trabalhasse muito e não pudesse levá-lo sempre para passear? Ou sabe lá, queria estar preparada para qualquer circunstância foram do comum e tem criança que sofre mesmo com a separação. Então se já é difícil para a mãe sair, imagina sabendo que o filho não ficará bem? Quero que eles sejam "descolados". Rsrs
Com o fato de serem três dificultou um pouco mais este plano, pois é difícil para eles também "se separarem entre si". E não é que todo lugar que posso deixar os três e me ausentar tranquila. As pessoas que não vivem isso no dia a dia pode não saber controlar a situação. rsrsrsrs
Mas de qualquer forma, sou "cuca fresca" e gosto de experimentar. Nosso primeiro experimento foi sem planejar e deu certo. Sábado passado, dia 30 de outubro, meu computador deu pane e eu e Roberto íamos levá-lo para meu primo dar uma olhada. Aí Rodrigo era o único acordado e eu sugeri levá-lo conosco, afinal todos querem sempre vê-los e perguntam sempre. Mas Roberto lembrou que íamos ao estádio assistir o Vasco aqui na Bahia (não vamos comentar sobre o jogo) e que talvez não desse tempo de consertar o computador, trazer Rodrigo de volta e depois ir para o estádio...
Então eu falei: se não der tempo, minha tia leva ele. Tenho certeza que ela não vai se importar. De qualquer forma, fiz uma mala pra ele com tudo que eventualmente pudesse precisar pois sabia que eles não iam querer devolvê-lo tão cedo. E combinamos os seguinte: ele ficaria lá o quanto fosse bom para todos. Se ele chorasse, o levariam embora de volta para as babás e suas irmãs.
Quem disse que ele chorou? Com Tia Sônia, Tio Alcino, Primas Elaine e Camila (fazendo vontades) e os primos Alcino e Pedro, além de muitos brinquedos de Pedro e o Discovery Kids ele ia sentir minha falta? Eu fui quem senti o primeiro frio na barriga. Não por falta de confiança, pois sabia que tinha gente de sobra para cuidar dele e experiência de sobra também, mas quem é mãe sabe que é estranho. Mas respirei fundo e fui embora. Liguei depois pra saber, tava tudo bem, fui ver meu jogo em paz.
Deixei ele lá uma hora da tarde, minha tia levou ele de volta quatro da tarde porque ela ia sair, mas a babá garantiu que ele chegou sorridente e saltitante. rsrsrs Esse meu filho tão independente... Fico orgulhosa de nós e sei que agora, qualquer necessidade, tenho onde deixar e sei que ele se sente bem. É assim que tem que ser. Dessa forma acredito que eles crescem com mais oportunidades, se divertem mais, se permitem mais, temem menos. E seguimos com o desenvolvimento... Será que as meninas ficam? Vamos ver. Vou observar com quem elas se identificam mais e vou deixando aos poucos. Elas são mais "apegadas" à minha presença, mas vou descobrir quando tiver outra oportunidade.
Obrigada à Família Lago que cuidou do meu tesourinho com tanto carinho para mim!!!
Um comentário:
Paola!!!
Pois é, sempre tem a primeira vez!!!
Aqui foi quando o Mathias foi dormir pela primeira vez na minha mãe! O primeiro a ir foi ele e fiquei com um aperto no peito! Quando o Guigui e a Carol foram, parece que eu ja estava acostumada! Agora está tranquilo!
É a mesma coisa de quando saímos pela primeira vez, dormimos longe deles pela primeira vez! Eu só chorava, mas passa!!!
Isso tudo faz parte!
E com isso percebemos que nossos pimpolhos estão crescendo e ficando mais independentes (embora os meus tenham apenas 9 mesinhos!!).
Bjs!
Mariana
www.mmmais3.blogspot.com
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