Tô triste: OTITE

Não basta ser dinda, tem que participar

Dizem que é comum acontecer em crianças, mas nem por isso vai se tornar normal e eu queria que meus filhos escapasem dessa, mas aconteceu: Luisa está com Otite. De quinta para sexta-feira, 10 e 11 de março, Luisa começou a se queixar do ouvido, na verdade bem de longe. Continuou brincando igual, comendo da mesma forma, mas quando fomos tirar a roupa dela, ela demonstrou medo de encostar na orelha, não queria que pegássemos e ao tentar encostar no meu ombro para adormecer, ela desistia...

Liguei para um amigo médico, padrinho de Nat, comentei, ele me orientou levá-la no médico para examinar pois poderia ser necessário entrar com antibiótico coisa e tal e que eu poderia dar algum analgésico por ora. Como isso foi na quinta à noite, dei um paracetamol na hora de dormir e pronto. Ela não se queixou a noite toda. Mas de manhã demonstrou logo cedo o mesmo receio de vestir a camisa, não queria colocar a tiara, enfim, algo estava errado. Não pensei duas vezes e fomos numa emergência. Chegando lá constatado: Otite Média. Perguntaram se ela esteve resfriada ou se tinha alguém em casa resfriado: Não. Perguntaram se ela tomou banho de piscina e aí eu disse: minha filha, carnaval foi só farra, piscina não, mas bacia duas vezes com a babá, uma vez comigo, e de pia comigo. BINGO! Provavelmente numa dessas farras entrou água, não vimos, ela também ainda não sabe se queixar e aí até mesmo um dedinho sujo coçando a água que provavelmente incomodou, levou bactéria e de uma inflamação virou infecção e a desordem foi estabelecida.

Coisa foi que no momento da consulta, o ouvido estava purulento e não adiantava pingar antibiótico local. Então foi prescrito 10 dias de antibiótico e analgésico se dor. Bom, saímos no sábado, no domingo, ela brincou com a mesma disposição, dormiu todas as noites, nem precisou do analgésico e como já se passaram alguns dias, até o medo de enconstar na orelha passou. Ela tá bem, mas ainda continuamos o antibiótico até completar os dez dias, pois isso NÃO pode mesmo interromper.

Meus filhos pouco adoecem, o máximo que passa por aqui é um resfriado e eu só tenho a agradecer por isso, afinal é muito ruim sentir dor, ficar doente, imagina quando você não sabe falar e ninguém lhe entende o suficiente para poder ajudar! Eu morro de pena. Mas se já sou sortuda pois dificilmente eles adoecem, sou mais sortuda ainda pois quando acontece ainda não abalam eles. Eles comem, dormem e brincam da mesma forma. Melhor impossível.

Como estou atrasada nos posts, vou aproveitar para emendar o fim de semana neste. Sábado fomos almoçar na casa da dinda Ana, almoçamos, conversamos, crianças brincaram, dançaram, lancharam, quando era hora de ir embora fomos para o parque que tem no condomínio dela, aproveitamos para conversar mais e quase ficamos para a janta. Saímos de lá 18:30. Fomos pra casa, comida, banho em todos. Dez horas todos já estavam dormindo, inclusive eu. Muito bom, aí só no dia seguinte. Ufa!!!