segunda-feira, 30 de maio de 2011

Barbaridade de viagem, tchê!








Os Gaúchos que me perdoem, não sei se empreguei certo meu gauchês e nem sei se eles falam assim mesmo. Eu não vi. Mas é o que dizem quando querem imitar né?

Enfim, para os que não sabem, nossa família feliz viajou para o Sul este fim de semana. Eu e Roberto sempre gostamos de viajar e fizemos bastante isso enquanto éramos apenas dois. E uma das coisas que decidimos não desistir de ter por conta das crianças seriam nossas férias. Nossos passeios. Portanto pesquisei locais adequados e a experiência de forma gradativa, cada ano 1 diazinho a mais para ir acostumando. Este ano fomos quinta à noite, portanto tivemos 3 dias inteiros.

O único erro foi o período do ano. Estava demasiadamente frio para o trio nordestino e então eles não ficaram tão à vontade quanto eu planejei, mas colaboraram dentro do possível. A vida é assim mesmo né? Como saberíamos o que é certo ou perfeito, ideal, se alguém ou muitas vezes nós mesmos, não experimentássemos o errado? Relatarei minha experiência pra assim ajudar as mamães que também querem experimentar novidades com os filhotes e já anotarem as possíveis intercorrências. Garanto que se investigarem outros blogs, acharão outros tantos tópicos de coisas que fogem da nossa programação e possam, dessa forma incrementar ainda melhor seus planos.

Não é a primeira vez que as crianças viajam. Na verdade o fazemos desde que eles tinham 9 meses porém vínhamos de Salvador para o Rio e ficávamos na casa da avó, que foi super bem adaptada para recebê-los. Ainda assim tivemos algumas dificuldades pois os primeiros dias eles ficavam ótimos, mas se passando do terceiro dia já começava a crise. Eles ainda estranhavam e sentiam falta do lar. Foram três experiências iguais a essa. A última até foi até chata pois estava no extremo verão, as crianças estranharam o calor. O ar ligado o tempo todo contrastava com o calor ambiente e eles adoeceram. Pegaram uma gripe fortíssima e eu fui parar com Rodrigo na emergência vomitando rajadas de sangue, mas o médico falou que era apenas garganta. Podia ser apenas garganta para o médico, mas ele reclamou à beça e eu fiquei preocupada e extremamente cansada.

Parecido aconteceu agora. Dessa vez o inverso: estranharam o frio. Mas não passou de entupimento, catarro que não acaba mais. Não tirou o sono de ninguém e nem paramos em emergência, mas é deveras desconfortável pra eles e essa lição não vou ignorar: próxima viagem vamos para um lugar de clima neutro, brando. Ao menos parecido com o nosso. Nem frio de 8 graus de dia nem calor de 40 graus à noite. kkk Afffff (mesmo morando aqui agora não consigo me imaginar nesse verão, mas já me preparei pra fugir pra Bahia se ficar insuportável).

A viagem de ida e volta no avião foram tranquilas. Os episódios de vômito de Rodrigo pararam, pelo menos nessa viagem não aconteceu nem na ida nem na volta. O primeiro dia foi bastante proveitoso. Tudo é novidade e curtimos bastante. No sábado eles fizeram um motim. Só queriam colo, e uma disputa terrível pra que fosse do pai e da mãe. Então no sábado sempre tinha alguém chorando por problemas matemáticos e desistimos dos planos para aquele dia. Apenas fizemos compras, fomos à Canela, conhecemos Mari e seus trigêmeos e almoçamos juntos em "sexteto". Mas eles estavam enjoadinhos e depois daí fomos pro hotel, dormimos e ficamos até de noite. Quando arriscamos sair apenas pra jantar, começamos bem mas a crise voltou e acabou a noite.



Graças a Deus, domingo o tempo amanheceu mais "quentinho" (melhor dizendo, menos frio) e eles, bem mais dispostos. Parece que estavam adivinhando que nesse dia voltaríamos para casa. Conseguimos visitar um monte de lugares e aproveitar bastante. De tarde dormimos e de noite, volta pra casa. No avião fizeram greve de tia e só quiseram pai e mãe. Por sorte tinha um assento vago e minha vizinha de poltrona se ofereceu pra se mudar e deixar dois assentos pra mim lado a lado. Assim, Luluka veio sozinha numa poltrona recostada na minha perna, deitada e Natália no meu colo dormindo. Didigo com o pai e a tia com as sacolas. kkkk Mas ninguém chorou e dormiram o vôo todo.




Resumo: Com todas as intercorrências finalmente conheci Gramado & Canela. AMEI tudo. Que lugar encantado. Recomendo para crianças de todas as idades. Principalmente aqueles acima de 3 anos e na estação primavera-verão. kkkk Conheci minha até então amiga virtual Mari e seu trio (mmmais3.blogspot.com) que estão de Parabéns. Amei conhecê-los e espero recebê-los aqui também no Rio. As portas estarão sempre abertas. Saímos e chegamos em casa sãos e salvos. Com um pouco de coriza todos e cansados, mas saldo mais positivo do que negativo. Muitas lembranças na sacola, máquina fotográfica e especialmente na memória.




Não me arrependo nunca e faria tudo de novo. Essa é a minha metodologia de vida: VIVER. Saúde e disposição, a resto a gente inventa. Porém como não sou burra nem quero intencionalmente sacrificar meus filhos, vou juntando os aprendizados e melhorando as experiências. De próxima, escolheremos uma estação mais amena, um destino tranquilo (nisso eu acertei), mais parecido com o de origem, ainda em poucos dias para menos chateação e aumentando aos poucos, ao longo dos anos. Até eles não mais quererem viajar com a gente, mas sim sozinhos. (É melhor nem pensar nisso)



Beijos para todos e fiquem com algumas das recordações.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Esperteza Impressionante II


















E o trio continua fazendo descobertas. É interessante assistir essa evolução, esse aprendizado e experiência. O que é melhor ainda quando se trata de três é que eles têm ajuda para estas descobertas, se um desconfia de algo, o outro vai lá e ajuda a confirmar. rsrsrs Melhor ainda é quando um traça um plano, o outro ajuda a executar. Imagina três? Isso torna eles ainda mais impossíveis! kkkk





Há alguns dias Rodrigo começou a despejar seus brinquedos no chão, virando a caixa de brinquedo, arrastando até a porta e alcançando a maçaneta. Não conseguiu abrir a porta pois a caixa não era alta o suficiente, mas começou a descobrir que existiam artifícios que o fariam alcançar coisas até então inalcançáveis.





Com essa nova descoberta, ele treinou, treinou e foi fazendo adaptações. Até que no meu quarto, ele atingiu seu objetivo: abrir a porta. No meu quarto tem um puff quadrado que serviu de adaptação à nova descoberta para o fim desejado. Claro que antes de tirá-lo do puff, eu tirei foto pois não podia deixar de registrar tal avanço.



Ainda ontem, estava eu sozinha com o trio, pois o pai se atrasou no trabalho e chegou super tarde em casa, resolvi colocar uma carne no fogo e dei uns brinquedos para o trio se entreter na sala enquanto eu estaria ausente por 5 minutos, mas logo ali ao ladinho, pois a cozinha é do lado da sala. A porta da rua estava trancada, a escada com a grade de proteção, só restavam a eles ficar na sala ou ir para cozinha, ao meu encontro. Certo? Assim eu pensava. Mas não duvidemos da capacidade de um pequeno garotinho de 1 ano e 8 meses de cabelo angelical: Rodrigo burlou minha grade, conseguiu entrar pela lateral da escada, sentou no degrau e lá ficou "tirando onda das irmãs" que estavam do outro lado "presas". Mais uma vez, antes de tirá-lo de lá, eu registrei o feito e também a tentativa das outras de imitá-lo, pois assim que é, se um faz uma besteira, o outro rapidamente aprende que é uma beleza!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Baianocas de Outono













Boa noite minha gente. Primeiro: Que friaca é essa? Minhas crianças que passaram 1 ano e meio da vida deles na Bahia estavam tão acostumados a ficar só de fraldas. O dia todo, todo dia. Roupa lá em casa era sinônimo de RUA! Raramente comprei roupa pra eles nesse primeiro ano de vida pois não consegui dar conta nem das que ganhei. Muitas e muitas roupas deixaram de caber neles sem mesmo eu arrancar a etiqueta.

Muito calor na Bahia e ao contrário do que pensam, as crianças não sentem mais frio que a gente! Eles têm a mesma sensação térmica que nós, claro que com variações de criança para criança, bem como há de adulto para adulto. Inclusive, com tanta energia, brincadeiira o tempo todo eles suam bastante e sentem muito calor. Chegou ao ponto de eles não estarem dormindo bem à noite e eu percebi que eles estava MOLHADOS de suor. Tanto eu quanto eles dormíamos de ventilador de teto, mas percebi que pra eles era insuficiente, até porque tinha o cortinado no berço e impedia que o vento entrasse. Deixei eles exclusivamente no ar condicionado os primeiros 8 meses de vida, depois consegui o ventilador uns três meses que era inverno e depois daí minha gente, só ar mesmo. Isso foi só pra ilustrar que eles não são tão friorentos quanto se pensava antigamente.

Se vocês virem fotos bem antigas ou até mesmo roupa de quem guardou de recordação, as roupas de bebês era feitas de tricô, crochê, muita lã, de flanela. Eu tive pijamas de flanela. Hoje podemos ver os bodies (ou tip top), camisetas, vestidinhos, enfim, tudo em malha muito fresquinho. Quando eu era pequena ouvia falar em brotoeja que era uma beleza. Porque será? coincidência? Sabe lá, os meus nunca tiveram. kkk Gripe se contrai a partir do contato com outra pessoa contaminada, é contagiante, mas é vírus. As vezes o neném anda excessivamente agasalhado, mas você vai pro seu trabalho, ambiente fechado, com aquele ar condicionada que não faz manutenção há décadas, pega uma gripe 'daquelas' e passa pro seu nenenzinho que sofreu ali o dia todo encasacado. Aí sim eu penso: coitado. Portanto, vamos viver com prudência, fazer nossa parte e ficar doente, resfriado, enfim, faz parte da infância, da aquisição de anticorpos e imunidade. affff (desculpem, mas eu não consegui separar meu lado mãe e profissional de saúde. Graças a Deus a gente têm aquelas matérias básicas de infectologia, patologia, pediatria, psicologia, entre outras e daí soma-se a intuição materna com a parte prática, racional, baseado em evidências, aí o resultado é um: desencanar!)







Como opiniões divergem em tudo, eu ouvi bastante, de todos os lados, ai meu Deus, mas essas crianças sem roupa... o peitinho de fora... eu simplesmente não dei muita importância e deu certo. Lógico que há certos cuidados. Quando eles começaram a engatinhar, que daí nem sempre estavam emcima do tapete que eu colocava pra eles e aí sim, se tornava mais perigoso encostar o peito nú no piso gelado, eu passei a usar camisetinhas de malha + fralda.







Fato é que não sou louca nem irresponsável e, no nosso primeiro Outono no Rio de Janeiro, numa recepção "friorosa", passamos a usar bastante roupa todos os dias. Tirei do armário umas peças de moleton que tinha e comprei uns casacos com capuz para os três. Nos primeiros dias comecei a colocar casaquinhos e calças, fim de tarde acrescentava os casacos com capuz para que eles pudessem permanecer do lado de fora. Esses dias incrementei a produção com meias pois tava tão frio que o chão parecia gelo. Achei legal que apesar de não estarem acostumados com roupas, eles se amarraram na produção e deixam tudo direitinho. Calça e casaquinhos fazem parte do nosso dia a dia agora. Até mesmo dentro de casa, jajá coloco umas fotos para mostrar o Visú pré-inverno do trio.






Mas o mais importante: essa produção toda é pra não deixarmos de sair! O sobrenome desse trio é RUA! E saímos quase todos os dias pra mudar de ambiente, correr, "desestressar". Até porque a única exposição ao frio foi até chegar no carro pois fomos no shopping, parei numa garagem coberta, o shopping é fechado, o carro também e para o curto trajeto casa-carro/carro-casa, eles estavam devidamente protegidos. Sou adepta à criação sem frescura! Proteção sim, neurose não hein? Desculpa às mamães tradicionais e à moda antiga, não estou querendo ofender ninguém, respeitemos umas às outras sempre. Apenas gosto de expor o meu jeito de ser e que tem dado certo até então. Vai que algumas têm medo de ousar, mas até pensam como eu que não há problema, vão ver que pelo menos comigo, deu certo e se quiserem, é só tentar. ;-)




Esse friozinho está servindo de adaptação para trio que fará uma viagem ao Sul fim don mês e aí será um friozão ao invés de friozinho, mas eu já tô me equipando com altos agasalhos, gorros, meias-calça enfeitada, meias,etc. Tudo é motivo de farra! :) Beijão

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Berçário

Tema polêmico, na verdade um tema que varia de acordo com a necessidade de cada mãe e não necessariamente possui uma regra. As realidades são diversas, eu até já falei algo parecido aqui abordando o tema mãe voltando ao trabalho. Umas não tem opção mesmo. Tem aqueles 4 meses com sacrifício e precisam retornar ao trabalho. Outras podem deixar de trabalhar e dedicam tempo indeterminado para os cuidados da prole, enfim, a realidade é bastante diferente para cada mãe e não quero aqui que a minha verdade seja exemplo a ser seguido.


Apenas por ser um tema interessante e muitas mães se encontrarem em posição parecidas com a minha, não deixa de ser importante abordar e discutir. Para os que não sabem, eu voltei a trabalhar quando meu trio completou 6 meses. Cheguei a sustentar esse retorno por 3 meses e era bastante viável. Sempre tive duas babás, que são muito cuidadosas e carinhosas com os três e eu confiava plenamente. Porém esses três meses foram bastante cansativos, ru chegava em casa sempre atrasada e uma das babás que deveria sair às 20, acabava extrapolando e saindo 20:30.

Ela nunca reclamou, mas além disso muitas vezes eu chegava morta de fome, apertada pra ir ao banheiro e os três ao me ver entravam numa euforia que se eu não fosse imediatamente atendê-los era um berreiro só.

Enfim, essa rotina me cansou muito, eu chegava 20:30, ia trocar eles, dar a última mamadeira, colocar pra dormir e lá para as 22h é que eu parava pra comer algo, tomar banho, etc. Exaustão. Eu trabalhava longe de casa e pegava um engarrafamente absurdo e chegava sempre mau humorada e sem energia. Quase que não falava com o marido direito. Malmente balbuciava um boa noite. Resumo: o que eu estava ganhando financeiramente naquele momento não estava compensando as perdas da qualidade de vida, da paz, da harmonia com o marido e mesmo do desenvolvimento das crianças. Gastava um horror de gasolina e o que sobrava era pouco demais pra justificar tamanho desgaste. Por essas e outra e em comum acordo com o marido, decidi parar até arranjar algo melhor, mais perto ou até as crianças irem para a escola...


Não tinha idéia ainda de quando seria esse momento de ir pra escola. Imaginava eu que seria por volta dos 2 anos. As crianças estavam em casa, ambiente confortável e familiar, com duas pessoas atnciosas cuidando e a mãe supervisionando. Pra que melhor? Isso eu achava, mas meu ponto de vista já começou a mudar. (Paciência que eu vou explicar)

Meu marido foi pra escola com 5 anos, até então ficava com a avó e estava muito bem atendido. Ia pra escola já próximo ao momento da alfabetização. Errado? Não, foi a necessidade dele. Eu, por outro lado, mãe e pais novos, trabalhando o dia inteiro, antes dos dois anos já estava na escolinha. Naquele tempo, na Bahia, era conhecido como maternalzinho. Errado? Não. Apenas Realidades diferentes.

Eu planejava colocar as crianças na escolinha com 2 anos. Como eles nasceram em setembro, fiz planos de colocar em 2012, pegaria o início do ano letivo e estariam com 2 anos e 5 meses aproximadamente. Daí eu ficaria apenas com uma empregada e voltaria ao batente. Pois por mais prazeirozo que possa ser a maternidade, a mulher, ao menos eu, preciso me sentir útil, ter o meu próprio dinheiro nem que seja pra gastar com salão e chocolate mas meu, sem me preocupar em prestar contas. (apesar de meu marido nunca ter restringido meus gastos e nem nunca ter questionado o que faço com o dinheiro, mas eu sou assim. Sempre trabalhei e preciso disso).

Hoje, por motivos diversos, comecei a repensar estes planos e acho que hoje, eu e as crianças seríamos melhor atendidas se elas estivessem na escola. Comecei minha busca à procura de berçários, conhecendo a proposta, valor do investimento, horários. Discutindo com o marido as mudanças que decorreriam dessa decisão e pesando os pós e os contras. Ambos concordamos que a escola é a solução.

Desde sempre montei minha casa voltada para as crianças, aparentemente não falta nada: é pula-pula, piscina de bolinha, toca, mesa interativa, mesa para desenhos, brinquedos mil e por aí vai. Agora além de tudo isso passamos maior parte do dia com eles na área comum do condomínio com seus carrinhos, velotrol, bola, o que quiserem e ainda assim em certos momentos eles ainda ficam entediados, brigam, puxam os cabelos uns dos outros, enfim, parece que a energia ainda não foi bem aproveitada, sei lá. Eles estão na fase de um misto de curiosidade, energia, descobertas, realizações e tal, a gente percebe que eles não querem apenas correr. Dessa forma eles gastam energia física mas a mente está à mil por hora, tendo mil idéias para aprontar. Na verdade percebi que precisamos dividir e direcionar as energias. Trabalhar o intelecto, dar a eles respostas.

Sempre agradeci a minhas ajudantes por serem tão atenciosas e cuidadosas com eles, mas no momento preciso um pouco mais do que cuidadoras: chegou a hora de dar a vez a educadoras. Por serem três, eu particularmente estou tendo dificuldades de ensinar, educar. Eles sabem o que é certo e o que é errado quando eu falo, sabem porque eu brigo e chamo atenção. Mas eles vivem num mundo de disputa e por atenção vale tudo: principalmente desobedecer.

Quando estou a sós com um é extremamente diferente do que quando estou com os três. Um só fica calmo, obedece, fala baixo, brinca sozinho, come direito, quando junta os três aí é um querendo aparecer mais que o outro e por mais calmos que eles sejam, a bagunça é estabelecida. Eles são crianças, ora essa. Está na essência serem ativos e explorar. Graças a Deus que assim são, mas então vamos dar a eles o que precisam.

Minha maior questão era que eu queria dar o melhor a eles e até então achei que em casa era o melhor, mas conhecendo as novas escolas, acho que eles vão desenvolver outras habilidades, suprir algumas necessidades e brincar ainda mais à vontade. Gente, eu estou boba com as áreas e as atividades oferecidas pelos berçários hoje em dia. Quanta mudança e evolução!

É aula de musicalidade, psicomotricidade, arte, informática (como eu não sei, mas assim que souber virei compartilhar), natação, inglês (imagina os trocinhos que mal arranham o português já querendo falar inglês), tem até orientação de trânsito! Kkk Os refeitórios são mini restaurantes com mais de uma opção de cardápio elaborado por nutricionista para garantir a qualidade e edução alimentar da gurizada. Além de ter pediatra duas vezes por semana e enfermeira enquanto houver aula... Não preciso nem falar da parte recreacional né¿ Um parque de diversões perde para o mundo encantado que eles montaram nas escolas de hoje em dia.

Para as mamães que precisam, eles oferecem horários flexíveis, a partir das 7 da manhã até 20h. O valores e atividades vão variar de acordo com o horário pretendido. Para começar, eu que ainda não estou trabalhando, vou iniciá-los com o período de 4 horas. Apenas para fins de socialização com outras crianças, para exercitar um pouquinho dos neurônios com aulinhas de inglês, artes e música, etc e também para irem se desprendendo do lar sem muitos traumas. Assim, quando eu conseguir arranjar um novo emprego, posso aumentar a carga horária da escolinha, retornar ao trabalho e estar tranquila de que estarão bem e adaptados.

Já bati perna, visitei 5 creches-escola e estou por decidir em qual colocar. Com isso, irei dispensar uma das ajudantes, que teria de ir embora mesmo, afinal elas estão aqui no Rio mesmo temporariamente até eu me organizar. Ficará apenas uma que cuidará deles junto comigo até eles irem pra escola e enquanto eles lá estiverem, ela cuida dos afazeres domésticos enquanto eu corro atrás de emprego e cuido pra abastecer a casa, fazer comida e talz. Estou pesquisando e negociando descontos. Mãe de três é assim, tem que ser boa administradora e negociadora. kkk

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Piscina devidamente cercada



















Quem já leu algum sinalizador que dizia assim: "Desculpem o transtorno, mas estamos em obra para melhor atendê-lo". É assim que está minha casa. Uma "obra" constante. Sempre em busca de melhoria. Mais ainda, em primeiro lugar, em busca de segurança. Para crianças todo cuidado é POUCO e para três crianças esse pouco consegue ser menor ainda. kkk



Não acaba nunca. Não estou em construção, não, mas é uma trabalheira sem fim. E compra armário, espera montador, E compra ventilador, espera eletricista, meu pai esqteve aqui no fim de semana e pendurou os dois balanços das crianças no teto, mais um brinquedo pra galera, ainda tenho 21 quadros para pendurar na parede, segunda-feira chega minha estante da sala, o sofá, mais uns 15 dias. Enfim o serralheiro chegou semana passada com a grade dos cachorros, ontem chegou a tão esperada cerca da piscina...



Ainda longe de acabar, porém mais uma etapa concluída. Pelo menos poderemos ter um POUQUINHO de sossego ao deixar as crianças livres lá fora. Sim, um pouquinho, porque até mesmo o que não oferece risco, eles fazem oferecer. Muitas mães aí devem estar se identificando e sabem muito bem do que estou falando. A criatividade e disposição dessa criançada é ilimitada. Eles conseguem o impensado.




Cachorros em casa, no seu quadrado, piscina cercada, escadas com grades de proteção. Devagar e sempre, acho que estamos no caminho certo. Beijinhos para todos.



Para os que se interessarem:



As grades que coloquei na escada são facilmente encontradas em casas de material de construção, lojas de artigos infantis ou até mesmo pet shop (pois serve também para limitar a área do seu animal de estimação). Tem um tamanho padrão que geralmente cabe em portas, mas possui dois tamanhos de grades de extensão que podem ser compradas separadamente. Como eu tenho 3 aqui em casa, comprei em diferentes momentos e de tudo que é preço. Para as mamães cariocas, está em promoção na Leroy Merlin por 109,00. A marca é Tubline e é muito boa. Recomendo.



A grade dos cachorros foi feita em alumínio com um portão de acesso e ferrolho. Eu fiz em Salvador e apenas pedi para adaptar para esta casa uma vez que o tamanho do espaço era diferente, mas isso aí qualquer serralheiro pode fazer.



Esse modelo de cerca de piscina está na moda agora. São hastes de alumínio, as telas confeccionadas em fibra de poliéster, revestidas em vinil e resistentes à ação do tempo. Geralmente cobra-se pelo metro linear e são removíveis. No meu caso, ela é removível, mas eu não pretendo remover, portanto solicitei a colocação de um portão de acesso.



Assim como outra mãe de trigêmeos Uli, eu pensei que tipo de cerca colocar: Alumínio seria algo fixo e caro, ferro enferruja. Daí vi que meus vizinhos já faziam uso desse "modelo novo" e aderi. Mas minha colega Uli, teve uma boa idéia na casa dela também e fez de PVC. Ficou muito bonita também. A dela pode ser vista em seu blog: http://www.ulifiltrifelizes.blogspot.com/


Somos seguidoras uma da outra, ambas mães de trigêmeos e acredito eu, com interesse de fazer amizades, trocar experiências e ajudar mamães dentro das nossas possibilidades.



Beijos no coração.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Feliz Dia das Mães




Semana passada recebi um email, que dentre outras coisas, continha uma passagem que eu não podia deixar de repassar aqui. Fala da missão da maternidade.


O Bispo de La Serena, Chile, Dom Ramon Angel Jara, teve oportunidade de escrever um texto muito poético que diz:



"Uma simples mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus.
Pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo. Que, sendo moça, pensa como uma anciã e, sendo velha, age com as forças todas da juventude.
Quando ignorante, melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da vida.
Quando sábia, assume a simplicidade das crianças. Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama. Rica, sabe empobrecer-se para que seu coração não sangre ferido pelos ingratos.
Forte, estremece ao choro de uma criancinha. Fraca, se revela com a bravura dos leões.
Viva, não lhe sabemos dar valor porque à sua sombra todas as dores se apagam.
Morta, tudo o que somos e tudo o que temos daríamos para vê-la de novo, e dela receber um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios.
Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher, se não quiserem que ensope de lágrimas esse álbum. Porque eu a vi passar no meu caminho.
Quando crescerem seus filhos, leiam para eles esta página. Eles lhes cobrirão de beijos a fronte. Digam-lhes que um pobre viandante, em troca da suntuosa hospedagem recebida, aqui deixou para todos o retrato de sua própria mãe."



Na atualidade, a mulher assumiu muitos papéis. Lançou-se no mundo e se transformou na operária, juíza, cientista, professora, militar, policial, secretária, empresária, presidente, general e tudo o mais que, no passado, era privilégio do homem.


A mulher se tornou em verdade uma super-mulher que, além dos afazeres domésticos, conquistou o seu espaço no mercado de trabalho.


Naturalmente, não para competir com o homem, mas para somar com ele, pois dos esforços de ambos resulta o sustento e o bem-estar da família.

A rainha do lar se transformou na mulher que atua e decide na sociedade.


Das quatro paredes do lar para o palco do mundo. Contudo, essa mulher senadora, escriturária, deputada, médica, administradora de empresa não perdeu a ternura.


Ela prossegue a acolher em seu ninho afetivo o esposo e os filhos.



Equilibrada e consciente, ela brilha no mundo e norteia o lar. Embora interprete muitos papéis, ela não esqueceu do seu mais importante papel: o de ser mãe.



Acho que não preciso falar mais nada além das sábias e belas palavras citadas acima. Me resta apenas desejar a todas as mães um EXCELENTE Dia das Mães!



Eu, pra variar vou curti minha prole de montão, almocei na casa da sogra, afinal é dia dela também e nada melhor que passar esse dia em família.



Mais uma vez ganhei montes de presentes, que o maridão faz questão de exagerar, pois o amor é lindo e pra ele eu sou uma super mãe e mulher (eu acho). Se eu sou mesmo ou não, ninguém sabe e nem deverá saber pois ninguém é perfeito nem dono da verdade, mas me esforço bastante em ser o melhor para os três (os quatro na verdade, pois o marido tem um lugarzão no coração) e fico muito feliz e realizada de celebrar essa data no seu papel principal. Entre outros motivos que me fazem feliz, ser mãe é o maior responsável por consagrar esta felicidade.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

OuTrAs PaLaVrAs

E o vocabulário da turminha se extende a cada dia: "cabô" (acabou), oi, tudo, ponto (pronto), "táu" (tchau), tudo, áu (carro), papai, mamãe (agora falam perfeitinho), dummí (dormir), dinda, Ádo (vasco), dooool (gooool), Dí (tia Di), avô (não sei porque não é mais vovô, mas agora eles só falam avô).


É incrível como as coisas acontecem literalmente da noite para o dia! Eles não andavam, um passo aqui outro acolá, na semana seguinte ao aniversário lá estavam os três andando. Cada um no seu ritmo e jeito, mas andando.


A fala veio da mesma forma. Era mais Natália e uma ou duas palavras, agora cada dia que passa agregam mais novidades ao seu vocabuário e já não há distinção entre as meninas. Apenas Rodrigo que fala menos. Porque quer. O que é do interesse dele, ele fala.


Uma das minhas "queixas" no momento são as disputas constante: disputa por brinquedos, por atenção, pela mãe, pela comida, o que puder ser disputado, será. Com isso vem as brigas. Porrada mesmo. Luta livre. Puxa cabelo, mordida, "brinquedada", empurrão, beliscão e até chute! O objetivo é eliminar o oponente. Tirá-lo da briga. As vezes dá pra pensar que é um tsunami, um terromoto ou algo assim, pois quando querem, eles sabem fazer bagunça e barulho.


Eu não estou aqui pra dizer que ter filhos são só flores, na verdade, ainda insisto que eles me dão mais alegria do que trabalho e que todo trabalho ainda é pouco para o carinho e o amor incondicional que eles nos oferecem, ainda insisto em dizer que sou abençoada por Deus por ter sido escolhida para ganhar este presente triplo. Ainda rezo todo dia agradecendo a Deus a família que ele me deu e pedindo discernimento para agir como uma merecedora de tal prêmio, mas também não tô aqui para iludir ninguém: existem momentos de cansaço extremo e desespero total! Acredito que sejam minutos se colocarmos dentro das 24 h que compõem o dia, mas existem. E, espero não deixar ninguém frustrado, mas eu não sou e nem tenho pretensão de ser perfeita! Mas a vida é assim mesmo, aprendizado, troca de experiência, erros e acertos.


Esta postagem foi para completar uma anterior que falava da comunicação das crianças e aproveitando para dar uma pincelada nos últimos acontecimentos, inclusive nos problemas. O problema do momento são as brigas, mas como diz o TRIpai, isso é mole pro Vasco e assim vamos levando...