Passeio com os filhos

Nossos passeios até então eram um pouco restritos, não por ordem médica, mas por dificuldade mesmo de organização. Não queria sair com as crianças para sacrificar elas. Queria evitar lugares distantes para não pegar engarrafamento, lugares barulhentos para não estressá-las, demorar muito a tempo de passar da hora da comida, etc.

Então, com 25 dias de vida fomos na casa da tia Sônia, lá armamos nosso QG, fizemos lanche e pudemos voltar sem engarrafamento pois era perto de casa. Com 1 mês e meio saí numa tarde em busca de coisinhas para eles. Estava de saco cheio de ficar confinada em casa então me programei e saí. Dei banho, a comida deles, chamei minha sogra e minha secretária e fomos em duas lojas infantis, meio da tarde, loja vazia, tinha ar condicionado, perto de casa e voltamos a tempo da próxima mamada... Estou na verdade treinando para os passeios mas longos. Fomos e voltamos numa boa e ninguém chorou. Aliás, Natália começou a choramingar quando estávamos chegando em casa.

No fim de semana seguinte fomos para casa de tia Solange, desta vez um destino longe da casa. Liberei meu marido e minha sogra para irem ao shopping revelar fotos, comprar um fogão novo, enfim, cuidar da vida; e eu, com a ajuda da tia e primas ficamos com as crianças. Para mim foi ótimo, mudei de ambiente, almocei com elas, proseamos e também não irritamos as crianças.

Cada vez que eu saio, percebo algo que faltou ou algo que podemos fazer para facilitar a próxima saída e vamos aprendendo!!! Não tem mistério sair com eles, só precisamos planejamento. Não dá para resolver em 5 minutos.

No último fim de semana, 14 e 15 de novembro fomos almoçar fora com eles. Sábado foi a primeira experiência. Estávamos eu, meu marido, sogra, sogro e tia avó, arrumei nossa sacola, avisei a todos com antecedência para agilizarem e fomos a um restaurante aberto, a 5 minutos de casa e 12h em ponto. Assim, qualquer urgência, poderíamos voltar para casa, não teríamos tumulto por estar cedo e curtiríamos o momento melhor. Dito e certo: as crianças dormiram o tempo todo e conseguimos uma refeição do couvert ao café, sem pressa e conversando sem nenhuma intercorrência.

No Domingo, meus sogros voltavam para o Rio de Janeiro e teriam que estar no aeroporto às 2 da tarde, decidi que poderíamos fazer o mesmo esquema e, para variar ainda mais, escolhemos outro restaurante nas mesmas condições, perto de casa e aberto. Chegamos lá cedo, almoçamos e voltamos para casa sem estresses!!! Essas crianças são mesmo uma bênção. Não nos atrapalham em nada mesmo. Desta vez tivemos ainda a companhia do meu pai, o outro avô coruja.

Eu não sou neurótica e pretendo continuar a vida que tinha antes, nunca fui muito de festa, multidão, nem da noite, mas curto um bom restaurante, fim de semana na praia, num hotel e não pretendo deixar de fazer nada por causa das crianças. Pretendo incluir elas. Para isso ajo com bom senso e vamos todos desfrutar de momentos agradáveis. Nosso pediatra fica a par de tudo e nos dá instruções para fazermos tudo da melhor forma possível.

Não se preocupem que nossas próximas aventuras serão postadas! ;-)

Até mais.