segunda-feira, 27 de julho de 2015

Cinéfilos

Bom dia minha gente,
Hoje venho falar de algo que amamos fazer. Ir ao cinema. Eu, antes das crianças nascerem, ia sempre, todo fim de semana com certeza e quando tinham vários para ver, ia mesmo sexta, sábado e domingo seguidos. Assistia a todos os gêneros, dependia do humor do dia. Mas eu vejo de tudo e amo. E incluí as crianças no mesmo ritmo.
Não sei se vocês conhecem e até já mencionei aqui quando eles eram pequenos, da coisa mais legal que inventaram, que foi o cinematerna e lógico que eu fui. Algumas vezes. Resumo: Uma sessão de cinema exclusiva para mamães com seus respectivos bebês, ainda com meses ide idade. Nessa sessão você terá a certeza de que não irá incomodar ninguém se seu filho chorar, os maiorzinhos, podem brincar no chão, pois cuidam de colocar um tatame no chão e têm alguns brinquedos e ainda disponibilizam um trocador para que as mommys possam trocar o baby sem perder o filme. E ainda serve para àquelas mamães que além de assistirem ao filme, desejam socializar, sair de casa, conhecer outras mães, enfim, muito maneiro. Maiores informações vocês podem achar no site: www.cinematerna.org.br.
Além de ter ido a algumas sessões do cinematerna, tratei de acostumar meus filhos cedo com o hábito de ir ao cinema. Com pouco mais de 2 anos, fomos almoçar em restaurante de shopping e ao sair do almoço, passamos em frente ao cinema, tinha um cartaz enorme de filme infantil e iria começar uma sessão dali a pouco, daquelas cedinho, que costumam ser mais vazias. Olhei pro meu marido, ele fez cara de: tô contigo e eu não pensei duas vezes: fomos!!! Pra “piorar” era 3D, e convencer a eles a usar o óculos, seria a parte mais difícil além de que o óculos engolia eles!!!
Mas por nossa sorte, o filme LORAX na época, tinha uma história interessante, músicas e muita cor! Eles ficaram vidrados assistindo a tudo e não abriram a boca por nenhum segundo. Nem pra reclamar, nem pra comer, nem pra ir ao banheiro. Enfim, deu certo.
A partir daí não perdemos mais nenhum filme infantil! Se possível íamos mesmo no dia da pré-estréia! Kkkkkk E nunca se comportaram mal. Passaram a querer lanches sim associado ao cinema, afinal ninguém é de ferro e vendo todos fazendo, até nós ficamos com vontade, com as crianças não seria diferente! Hoje, mais organizada como sou, levo lanchinho de casa, economiza-se horrores e não só por isso, nos permite escolher algo mais saudável e nutritivo ou até mesmo que interesse mais às crianças.
E então que assistimos tudo que tínhamos pra assistir desde então e as crianças chegaram num nível hard: Estão assistindo mesmo os não tão infantis assim. Tudo começou com o último dia dos namorados, nosso primeiro na Itália, portanto não sabíamos o que fazer, pois não temos com quem deixá-los aqui. Pensei em comemorar em família no cinema mas não tava passando nada para eles. E Roberto nos chamou pra ver Jurassic World. Vi e revi o trailer inúmeras vezes pra decidir se seria ou não “assistível” por eles. Fomos no shopping, chegando na bilheteria mandei Roberto se informar se eles poderiam ir. Disseram que sim. Na nossa frente estava comprando para o mesmo filme um casal e dois filhos ainda menores... decidi arriscar. Eles adoraram. Rodrigo então, que já gostava de dinossauro, agora então, só fala nisso. Bem coisa de menino mesmo.
Um dia desses, resolvi assistir todos os filmes do Star Wars em casa para poder assistir o que estreará no cinema no fim do ano. Ainda comentei de colocar para as crianças outro filme no outro quarto para que eles não vissem, mas eles estão tão entretidos cada um com seu jogo, que os deixei brincando. O filme estava em inglês com legenda em português, seria mais um fator que faria com que o filme não chamasse atenção deles. Quem disse¿ Em pouco tempo eles já haviam largado tudo que faziam e já haviam se juntado à nós numa grande sessão de cinema em casa. Amaram, nos encheram de perguntas ao final e já queriam assistir o seguinte em seguida. O Star Wars eu até achei light pra eles, embora tenha achado que a história fosse pouco interessante para eles, mas gosto é gosto e eles gostaram. O teor de violência que têm é exposto de forma sutil com guerras entre robôs e não chega a ser nada reprimível. Em um curto espaço de tempo assistimos o 2, 3 e 4. E eles nos cobram quase todo o dia para vermos o 5 e o 6. Rsrs
Isso aguçou a curiosidade dos mesmos, que pediram pra ver Harry Potter. Como eu já vi todos, fiquei pensando, dá pra ver o 1, 2 e o 3. Vamos ver, se esboçarem medo, paro. Coloquei, assisti junto com eles, atenta a cada reação. A paixão foi tanta, que assistimos os 8 filmes da saga quase que dia após dia. Eles agora querem mais mas não tem!!! Kkkk
Agora estreou por aqui PAC MAN, pretendo ir assim que voltar pra casa (estamos viajando) e estou na contagem regressiva para vermos os MINIONS, que para o meu azar, só estreará aqui na Itália em agosto!
Bom gente, objetivo do post (além de falar dessa nova paixão dos meus lindinhos):
1)mencionar a existência do cinematerma;
2)falar às mamães que é possível ir ao cinema com pequenos, principalmente se apresentarmos a eles cedo e seguindo um ritual de ir ao banheiro antes do filme, levar um lanchinho pra na hora que eles virem alguém lanchando ou até mesmo na hora que eles começararem a ficar entediados. Eles beliscam e logo o filme retoma a ação e fica interessante.
3)a censura cabe a nós, mães. Algumas concordarão comigo e outras não sobre a maturidade para ver cada coisa, mas isso aí variará de acordo com a educação de cada um tem e temos que respeitar a decisão da mãe. Tem tanta criança que vê novela das “8” da globo, tenho certeza que nenhum filme que eles viram foi pior. E aí, realmente fica a critério do responsável decidir.
4)cinema é cultura e é diversão garantida para toda a família.

Boas férias e muitos filmes à todos!!!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Camping Esportivo

Bom dia minha gente,
 
As férias do meu povo aqui vai de vento em popa. Estamos vivos e acho que nos divertindo muito, mas de qualquer forma, a atenção que posso dar a eles durante o dia, não é exatamente o que eles querem ou precisam. De manhã tenho arrumando a casa e feito comida enquanto eles brincam e nem posso dizer que sozinhos, essa é a vantagem de ter irmãos. Aí sirvo almoço e eles voltam a brincar enquanto eu recolho tudo, guardo, lavo os pratos e aí já invadi a tarde. Subo dou banho em 3 e quase acabou o dia.
 
Com pena deles por terem ficado em casa o dia inteiro, tenho levado eles no fim do dia para diversos shoppings, para participar das programações de férias que os mesmo oferecem e encerramos o dia com um lanchinho. Todos os dias eles têm falado que aquele dia foi o melhor. Rsrs, sinal que estou agradando com minha programação improvisada.
 
Mas uma mãe que conheci uma vez no shopping, justamente em um desses parquinhos, me indicou uma colônia de férias que seus filhos estão indo e tem uma proposta diferente. Essa não vai ao mar, trata-se de um camping esportivo e nem é necessário ir o mês todo. Se paga por semana, por criança e a gente pode escolher se vai toda semana ou não.
 
Pode começar as 8h, pra quem quiser, no meu caso os meus estão indo às 9h e têm atividades esportivas até 13h, de hora em hora. Basquete, vôlei, tênis, futebol e por aí vai. São crianças da mesma faixa etária, com um professor. Achei a proposta menos perigosa que ir à praia e mais interessante e saudável.
 
Levei eles para fazer um dia de experiência e decidirem se queriam ir ou não. Pois bem, foram e não queriam mais voltar. Nunca vi tamanha empolgação. No dia seguinte já não foram pois tínhamos viagem marcada e não conseguiram esconder a decepção. Passaram a viagem toda falando que queriam voltar para o esporte e hoje, os deixei em casa para descansar, pois chegamos 3 da madrugada, achei puxado leva-los para exercitar-se às 9h! E acordaram me enchendo o saco dizendo que não estavam nem um pouco cansados. Mais uma vez sinal de que gostaram né?
 
E no final ainda ganhei umas horinhas extras. Chorei desconto para 3 irmãos e me concederam horas extras ao invés de desconto. Eles ficarão até as 15h Sendo que esportes vai até 13h, depois disso almoçarão e terão uma horinha livre que poderão fazer jogos livres ou brincar de lego e tal que eles dispõem lá e ou ainda mesmo apenas correr por toda a área verde que possuem. Ou seja, será mais ou menos o equivalente ao tempo que passavam na escola.
 
Pra mim será uma mão na roda, aproveitarei o tempo para arrumar a casa, fazer compras, continuar abrindo caixas da mudança e colocando no devido lugar, estudar para o teste teórico pra tirar a habilitação italiana e qualquer outra coisa que surja.
 
No momento planejo leva-los uma semana sim e outra não. Me despeço por ora e prometo colocar fotinhas no próximo post. beijos

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Despedidas

Bom dia amigos,
 
Como alguns sabem, eu estava com minha prima aqui em casa há 2 meses e infelizmente acabou-se o que era doce e chegou o dia dela ir embora. Já tem quase uma semana e eu não me acostumei com a sua ausência ainda. Mas o motivo do post não é só falar da ida da prima, mas uma constatação que fiz a partir disso.
 
Então, eu já percebia um pouco isso mas agora confirmei: meus filhos são, como posso explicar isso em palavras? Posso dizer desapegados, talvez. Não que não se apeguem, mas se apegam com a mesma facilidade com que se desapegam. Fiquei pensando com meus botões se essa seria uma característica da nova geração ou se seriam mesmo deles, que foram habituados com despedidas.
 
E também nesses meus pensamentos que vão longe, ao mesmo tempo em que acho muito estranho, acho também bom, menos sofrido para eles, que moram longe e mesmo sem querer, têm que lidar com isso. Eu, ao contrário, sou apegada aos meus parentes e muito emotiva sofro mesmo. A sorte é que sou bastante equilibrada e racional ao mesmo tempo e logo volto à razão, lembro porque estou aqui e me convenço de que é uma oportunidade única que estamos vivendo e o destino pertence a Deus e aí fico feliz de novo. Rsrs Porque é verdade gente, muita gente não entende como e também se incomoda com isso, mas eu sou essencialmente feliz. Prefiro catar as coisas boas e vivê-las do que gastar meu precioso tempo remoendo um problema. Acho que se for genético, transmiti isso para as crianças e se for comportamental, aí sim terei a certeza que se não ensinei ainda, ensinarei.
 
Bom, como alguns sabem, o trio nasceu na Bahia e desde bebezinhos, tiveram os avós paternos presentes uma vês por mês conosco, pois a mesma morava no Rio e vinha todo mês para nossa casa e passava 1 semana, 10 dias e em seguida, ia embora. A super tia que também era do Rio, veio e passou uma temporada de 8 meses pra dar um suporte e depois nos deixou mas deu continuidade às visitas vindo sempre com a avó.
 
Quando eles tinham 1 ano e 6 meses, nos mudamos para o Rio e aí, aqueles avós maternos que estavam sempre tão pertinho, se afastaram. O avô ia sempre para o Rio e quase de 2 em 2 meses estava lá. A avó materna, que trabalhava, só ia 2 vezes ao ano. E era assim com as tias, primos, bisavô, padrinhos...
 
Estávamos sempre recebendo visitas de fora, que vinham só por eles e devo reconhecer e agradecer todo o esforço que faziam! No segundo aniversário deles no Rio de Janeiro, recebi 19 baianos na minha casa e mais um padrinho e sua esposa vindos do Recife, que ficaram em hotel. Nossa rotina era bem assim, só pra ilustrar o tema.
 
A primeira grande despedida que eu temia que fosse dramática para eles foi a das minhas ajudantes, que viram eles nascer, cuidaram deles comigo, foram para o Rio comigo até que eu conseguisse colocar a casa em ordem e aí, acabaram morando na minha casa e junto com eles 4 meses e eles eram apaixonados por elas. Pois bem, eles iam fazer 2 anos quando elas finalmente voltaram para Salvador. Nós adultos choramos horrores, eu e a Ana, que era bem mais apegada a eles e até o pai sentiu a despedida. Eles olhavam o chororô como se nada entendessem e no dia seguinte perguntaram onde estavam elas e eu disse que voltaram pra casa e eles concordaram com um tá bom, simples assim.
 
Depois disso outras tantas despedidas vieram e a reação deles era sempre a mesma. Com 1 ano e 10 meses entraram pela primeira vez na creche. Lá ficaram por 1 ano e meio e aos 3 anos e meio mudei eles de escola. Fiquei com receio de estranharem o ambiente, os colegas e os professores, mas foram tão bem recebidos na escola nova que mais uma vez, não sofreram.
 
Daí aos 5 anos, fizeram parte de uma separação para um lugar mais distante e eu já falei aqui como tudo aconteceu e que se adaptaram bem como sempre, se eu falar de novo aqui, deixará de ser despedidas. Rsrs E mesmo aqui, longe, começamos a nossa rotina de visitas. Em apenas 6 meses já recebemos os avós paternos, a tia Di, o avô materno e uma prima da mamãe. Ou seja, eles não tem noção da distância, do custo e do sacrifício, pra eles as pessoas continuam vindo e indo. E aí, finalmente veio a tal da despedida que me fez refletir e gerar esse post. A prima se foi. Mais uma entre tantas despedidas que tiveram e que terão. Eles encaram assim... Que bom né?
 
E dentro em breve os avós paternos e a tia Di já estão de volta, em seguida virá a vovó materna e seu marido e em seguida, iremos nós ao Brasil visitar todos e ainda aqueles que não conseguiram vir nos ver. Assim não estão deixando nem eles sentirem saudade né?
 
Já que essa foi a vida que eu e meu marido escolhemos para a gente e são o que as crianças têm pra hoje, que ela seja vivida em sua plenitude com o mínimo de sacrifício por parte deles. E assim seguimos vivendo, de leve, de boa e amadurecendo para  os próximos desafios!