sábado, 29 de maio de 2010

Denguinho da mamãe


Quem é mãe deve entender o que vou falar e quem sabe até me dar conselhos! Espero de Chris e Uli, que estão mais adiante na criação de trigêmeos, uma dica de como agir! rsrs

As crianças já há algum tempo identificam e dão preferência à mim, que sou mãe, isso já era de se esperar, mas é que eu acho que o fator ciuminho está em ação e estou achando as vezes as reações exacerbadas.

É inexplicável, mas eles simplesmente não podem sequer me ver que páram tudo que faziam, correm até mim e abrem o berreiro para eu pegá-los. É gostoso se sentir tão amada, mas às vezes dá um aperto no coração não conseguir dar conta de todos ao mesmo tempo. Quando eu tenho que fazer almoço, pretendo arrumar alguma coisa, enfim, não estou totalmente à disposição deles, evito aparecer perto do quartinho de brinquedo. Se chego da rua, entro pelos fundos, passo correndo, faço o que tenho que fazer, até mesmo quando quero descansar e depois, desço para ficar com eles.



As vezes eu tô na sala, perto do quartinho da bagunça e fico escutando eles gargalhando, gritando, conversando, espio de longe vejo brinquedos espalhados por tudo, os três interagindo, brincando com Rosângela e Ana (as ajudantes), mas se vêem meu vulto, páram tudo, vem para a grade da porta e ficam chorando. Até brinquei com Roberto que pareciam uns detentos e eu morro de pena. Por isso dou uma volta e evito passar perto do local a não ser que seja para ficar.



Mas mesmo quando eu chego pra ficar, seja de dia para que as meninas possam fazer outras coisas ou seja de noite, que elas estão indo embora e eu assumo o posto de vez, não é tão tranquilo. É colocar o pé dentro do quarto e os três vêm em minha direção e ficam no meu pé pedindo para eu pegar. Aí eu sento, mas fica um passando por cima do outro para ficar no meu colo. Eu evito pegar um só porque senão os outros choram e não é justo. Aí eu dou um beijo em cada um, coloco sentadinho ao meu lado (fazendo uma roda) e começo a brincar. As vezes dá certo. As vezes não. Aí eu engatinho, danço, canto (kkk) e, de vez em quando, quando percebo que dois estão brincando, pego o terceiro mais dengoso do momento. Mas eu que faça qualquer movimento de que vou levantar que eles não contam conversa: abrem o berreiro.


Isso está acontecendo nas noites também. Eu sempre acordo para pegar alguém que eventualmente acorda no meio da noite, mas se por acaso eu quiser descansar e o pai ir no meu lugar, ele tem que ir e eu não posso nem sair da cama. Porque eu acho que quando eu aproveito para ir ao banheiro ou coisa parecida, parece que eles sentem meu cheiro e choram horrores que nem pai nem mamadeira resolvem. Só querem a mim.


Abri esse tema para compartilhar com futuras mães de trigêmeos que serão taambém muito amadas e queridas e para saber das mamães mais experientes se também foi assim com elas e como elas agiam...


Fiquem então com fotinhas da mamãe com cada um desses trocinhos que cada vez eu amo mais!


Beijos

6 comentários:

Uli disse...

Não sei se sou indicada pra te dar conselho...Acho q os meus não são tão apegados assim comigo não...Estou aqui pensando pq será pra poder te dar alguma dica...sei lá, amiga. Acho q pra começar, foi o fato de eu nunca ter dado colo...eles não tem o costume de pedir...eu sempre me abaixei pra abraçar mas nunca os subi, entende?Mas tb acho q como sempre estive presente (eu cuido deles sozinha) eles não chegam a ter saudades...outra coisa é q quando eles estão brincando, sou eu q estou junto...só sei q com isso eu saio e volto tranqüilamente...é quase como se eles soubessem q "mamãe daqui a pouco vai voltar"...rsrsrs eles as vezes fazem isso com o pai...ou seja, quando ele chega rola um chororô aí ele faz a técnica de se sentar e quando sai rola de novo um estresse, mas nada q não dê pra contornar e mudar o foco.
Já a noite sim...as vezes eles não querem q eu saia do quarto deles qdo tenho q ir por algum motivo, aí eu faço a tecnica de sentar no puf no meio do quarto de costas e cabeça baixa...fico por uns 10min. e saio sem olhar pra trás...é milagroso e batata...aqui pelo menos sempre deu certo.
Já q vc optou por não trabalhar mais fora, tente escolher um horário pra vc brincar com eles de forma q vire rotina...ex. todos os dias na parte da tarde...tvz eles comecem a entender q vc estará presente sempre naquele horário.

Renata disse...

bem, eu é quem não sou indicada....mas amei as fotinhas...Paolita querida, tô mega ocupada com a reforma do apto. Assim que me tranquilizar um pouco cumpro a visita..rs... bjs

Renata disse...

e qnt a minha única Pietra.....ai de mim se fossem 3 Pipis..rs.... a reação é a mesma!Boa sorte

Anônimo disse...

Paola,
aqui em casa é igualzinho. Lembrei de um texto que eu escrevi há um tempinho mas não postei. Falava exatamente disso que vc falou aí. Não postei porque fiquei com medo das pessoas me acharem metida, por dizer que meus filhos me amam... essas coisas. Mas devia ter postado! Se eu achar eu posto! Pra vc!
Olha, o jeito é fazer isso que vc vem fazendo mesmo. Não tenha culpa de ficar se escondendo deles, é normal. Vai chegar um momento, os meus estão assim, que eles vão entender que cada um tem sua vez e eles não vão sentir mais tanta necessidade de colo assim.
Sugestão: vá diminuindo a frequencia de pegar eles no colo. Fiz isso e melhorou bastante. Aos poucos, vá dizendo não, que é hora de brincar. Aí vc dá atenção, senta no chão pra brincar, brinca de abraçar, beijar, dar cheirinho no pescoço, mas não pega no colo o tempo todo.
Mas não seja radical porque TODA criança precisa de colo de mãe, daquele abraço que só a mamãe sabe dar.
Bjinhossssss
chris e mosqueteiros

Uli disse...

Paolita do meu coração, por favor, não me interprete mal. Quanto ao fato de não dar colo é o de dar desnecessáriamente, simplesmente pq eles pediram. Eu aprendi q muitas crianças gostam e se viciam ao simples fato de serem elevadas(olhar de cima)rsrsrs...por isso a técnica de se abaixar pra beijar; pra dar cheiro; pra abraçar; ou seja, estar no chão com eles. Mas é lógico q não é regra. Até mesmo pq nunca conseguiríamos seguir kkkkk
Mil bjs, Uli

Anônimo disse...

Acho que Uli está certíssima!
Bjssss,
chris